Wilson Santos: “O governador Pedro Taques não é ladrão, é honesto!”

João Carlos de Queiroz, jornalista – O secretário estadual de Cidades (MT) e deputado estadual licenciado, Wilson Santos (PSDB), enumerou hoje (05), em entrevista ao jornalista Laerte Lannes, do “Programa da Gente” (TBO), algumas ações e projetos que o Governo do Estado tem desempenhado em Cuiabá e outros municípios. Conforme avaliação de Santos, que já foi prefeito de Cuiabá,os trunfos até agora obtidos pelo governo estadual se devem, basicamente, a dois fatores: honestidade e capacidade administrativa do governador Pedro Taques e sua equipe. “Taques tem mãos limpas, não rouba, não faz como os outros fizeram, surrupiando os cofres públicos e superfaturando obras”, alfinetou. “Ele (Taques) gosta de trabalhar. Muito”.

Wilson disse também que o governador tem atuado energicamente, de forma inédita, para solucionar antigos impasses que dificultavam a vida do cidadão mato-grossense, hoje prontamente resolvidos. Referiu-se, por exemplo, à obra de túnel paralisado entre os bairros Concil e Araés, na rua do Trigo Loureiro. A retomada da referida obra, pleito oficializado pela Prefeitura, consiste na escavação do túnel, há anos aterrado. Os serviços foram orçados inicialmente em um milhão e meio, projeto já pronto e motivo de reunião entre Santos e o prefeito Emanuel Pinheiro, na semana passada.

“Estive em reunião com o prefeito Emanuel Pinheiro, e definimos essa questão. Cuiabá não pode ficar congestionada, semelhante a São Paulo. A atual gestão estadual tem remediado obras que não foram feitas, ou feitas de modo irregular, em todo o Estado. Não é uma empreitada fácil, é algo complexo. Consertar, em casos semelhantes, é bem mais difícil do que construir uma nova. Começar uma obra da estaca zero, com terreno plano, é fácil. Agora, assumir uma com denúncias de corrupção, projetos mal-elaborados, suspeita de superfaturamento, material de baixa qualidade, é difícil. Esse conjunto de erros faz com que seja mais difícil consertar do que iniciar uma nova”.

O secretário salientou o exemplo da Avenida Fernando Correa da Costa, em Cuiabá, referente ao alagamento no entorno do viaduto da UFMT, problema persistente durante vários anos. “Graças à determinação do governador Pedro Taques, foi contratada uma empresa séria para realizar esta obra em quatro meses, hoje com mais de 80% concluída. As imagens dos alagamentos consecutivos ficaram muito fortes na cabeça do cuiabano. Utilizamos tubos Tigre para substituir as antigas manilhas de concreto que existiam ali, barras com seis metros, cada uma, e duração de 75 anos, em média. A entrada do antigo Comper tinha só três metros, agora foi alargada, com 8,5 para quem vai acessar a avenida Carmindo de Campos”.

Wilson ainda citou as obras do Terminal Turístico da Salgadeira, entrega prevista para março próximo, ‘no mais tardar no aniversário de Cuiabá, em abril’, obras a cargo da Concremax, citou. “Na última sexta-feira, o juiz da Vara Ambiental, Rodrigo Roberto Curvo, e o promotor de Justiça, também da área ambiental, Joélcio de Campos Maciel, estiveram no terminal e elogiaram o ritmo das obras. Fizemos, na verdade, uma visita judicial à obra, que está sendo acompanhada pela Justiça. E eu tenho um prazo de 180 dias para entregá-la. O governador Pedro Taques tem cobrado isso”.

Ele informou que a Salgadeira tem hoje 10 frentes de trabalho encaminhadas, e disporá de estacionamento para seis ônibus e 84 veículos médios, além de duas escadarias de acesso à cachoeira. “Ninguém vai poder mais tomar banho na cachoeira, só fotografar, olhar, apreciar, por meio de um patamar, com protetor”. A Salgadeira – ainda adiantou o secretário – terá doravante apenas uma entrada e um grande restaurante, contando com quadras poliesportivas, mini-museu, auditório e parte administrativa. “Daqui a quatro meses, esse Terminal Turístico será novamente entregue ao lazer da população”.

FIM DO DILEMA DA FALTA D’ÁGUA EM CHAPADA DOS GUIMARÃES

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cidades, também está implantando um novo sistema de água potável na cidade de Chapada dos Guimarães, conhecida mundialmente como a “Cidade das Águas”, descreveu Santos. “Ali nasce o Rio Quilombo, Rio da Casca, Rio Manso, Córrego da Paciência, Rio Claro, Rio Coxipó, Rio Monjolo, águas cristalinas… Mas, infelizmente, a cidade, a zona urbana, registra tradicionais problemas de abastecimento. Agora, na gestão de Pedro Taques, vai ser inaugurado  um investimento de R$ 17 milhões de reais, aproximadamente”.

A obra já está pronta, assegurou o secretário de Cidades. “Fomos buscar água a 11,5 quilômetros de Chapada, no encontro dos córregos Cachoeira Rica e Vassoura, onde o governo construiu uma captadora moderníssima. Essa água foi levada até uma estação intermediária e, dali, à cidade”.

O sistema está ainda em fase de testes, complementou. “A estação (ETA) que trata água em Chapada também passou por ampliação. Construiu-se uma nova, no bairro São Sebastião. A cidade de Chapada dos Guimarães, que hoje trata 30 litros/s, passará a tratar, em breve, 100 litros/s. Deve ser inaugurada nos próximos dias”.

Outro empreendimento anunciado pelo secretário de Cidades é a Avenida Parque Barbado, em Cuiabá, que sai do viaduto da UFMT, passando à retaguarda do Shopping Três Américas e margeando o Córrego do Barbado até à Avenida Archimedes Pereira Lima. “A primeira etapa desta obra, da Avenida Fernando Correa à Avenida Brasília, no centro do Jardim das Américas, está no final. Se as chuvas deixarem, ainda este mês Pedro Taques vai inaugurá-la”.

Conforme Wilson Santos, mesmo com a recessão econômica vigente no País, e que também atingiu Mato Grosso, o governo estadual tem conseguido realizar muitas obras de infraestrutura e investimentos sociais importantes.

“Vivenciamos a pior crise econômica do País nos últimos 120 anos, e MT realmente sofreu as consequências disso. Mas temos um governador honesto, que não rouba, repito. Essa obra, que está resolvendo o alagamento ao lado do viaduto, pra se ter ideia, foi avaliada pelo Departamento de Engenharia Sanitária da Universidade de Mato Grosso, e não pelo Governo do Estado, em R$ 5,955 milhões. Não vai custar nem R$ 4 milhões. Vamos economizar quase R$ 2 milhões”.

Quando assumiu a Secretaria de Cidades, há quase um ano, recorda Wilson Santos, ele recorda que ficou estarrecido com a série de matérias classificando o Aeroporto Marechal Rondon como o pior terminal aéreo do País, incluindo sites, rádios, jornais, tvs. “Há dois anos que o Marechal Rondon não tinha ar-condicionado lá. Atualmente, é considerado o 12o. melhor do Brasil, à frente dos aeroportos de Salvador, Salgado Filho, em Porto Alegre, e Congonhas, em São Paulo. Isso se deve ao trabalho do governador Pedro Taques e sua equipe. Quando se governa honestamente, com amor e dedicação, as coisas são resolvidas”.

Wilson Santos retornou recentemente à Assembleia Legislativa para votar a PEC do teto dos gastos, que qualificou de projeto importante para estabilizar as contas públicas. “Essa PEC, emenda à Constituição Estadual, chegou com 269 anos e seis meses de atraso. Porque, no dia que o Rei de Portugal criou Mato Grosso, em 9 de maio de 1748, deveria ter feito isso no dia seguinte. “Esse novo Estado nunca poderá gastar mais do que aquilo que arrecada”, deveria dizer. É como uma família: se ela ganha R$ 2 mil por mês, não pode gastar mais do que isso”, pontua o secretário.

O Governo do Estado, segundo estimativas técnicas, deve arrecadar R$ 20 bilhões em 2018. “Não podemos fazer cálculos para gastar mais. A PEC estabelece isso, e vai valer por cinco anos. Deveria valer é pra sempre, no meu entendimento. Está de parabéns, portanto, a Assembleia Legislativa, que aprovou a PEC por 20 votos, e, principalmente, o governador Pedro Taques, que propôs essa medida”.

Como reflexo positivo da aprovação da PEC, citou, no ano que vem o governo deixará de pagar cerca de R$ 1 bilhão, a título de empréstimos de serviços da dívida para com a União. “Esse dinheiro vai ficar em Mato Grosso; haverá economia e será alívio para o caixa mato-grossense. Deixaremos de pagar dívidas por um período, e o Estado não poderá mais gastar acima do que arrecada”.

Outras vantagens foram enumeradas: continuidade do pagamento em dia dos salários dos servidores e outros empreendimentos que a população necessita; e o realinhamento (RGA) será garantido também ao funcionalismo. “Vai sobrar mais dinheiro para hospitais, asfaltar rodovias, a exemplo da MT-130, com potenciais investimentos na Educação, retomada das obras do futuro Hospital Universitário Júlio Müller, além da instalação da Unemat em mais municípios, o que já acontece”.

Sobre o futuro político do governador Pedro Taques, se ele fica ou sai do PSDB, o secretário Wilson Santos afirmou que “não se faz política de forma solitária, mas dentro de um grupo, do coletivo”. E as decisões, acrescentou, precisam levar em conta os interesses da sociedade.

“Vejo que é muito mais importante a reeleição do governador Pedro Taques, que já contratou quase quatro mil novos policiais. Nenhum governo fez isso na história de Mato Grosso. Se ele (Taques) for reeleito, poderá duplicar essas contratações. Já consolidou 2.223 quilômetros de asfalto novo e reconstruído. Se reeleito, na mesma linha de empreendedorismo governamental, repetirá tal performance, bem como outras 200 unidades de UTI – Unidade de Terapia Intensiva. Até agora, Pedro Taques não disse se é candidato à reeleição”.

Salientando seu próprio exemplo, quando, por falta de candidato do PSDB, ele aceitou disputar a Prefeitura de Cuiabá à última hora, em 2016, e chegou ao segundo turno, Wilson Santos enfatizou que o projeto do PSDB é continuar governando Mato Grosso com seriedade determinada. “Ninguém tem o direito de fazer projeto individual, pois deve sempre prevalecer o coletivo, os interesses do povo, em relação àquilo que ele pretende do governo para ter uma vida melhor e ver seu Estado prosperar”.