Trump reconhece Guaidó como presidente legítimo da Venezuela

Por Da Agência Brasil – Brasília  – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu hoje (23) Juan Guaidó como presidente em exercício da Venezuela. A declaração foi divulgada pela Casa Branca na sua conta no Twitter de forma objetiva. Guaidó se declarou nesta quarta-feira presidente da República em exercício e prometeu promover eleições gerais.

No Twitter da Casa Branca foi publicado que o “Presidente Donald Trump reconheceu oficialmente o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Juan Guaidó, como o presidente interino da Venezuela.”

Cerca de 30 minutos depois, em sua conta oficial, o presidente norte-americano escreveu que “os cidadãos da Venezuela sofreram muito tempo nas mãos do regime ilegítimo de Maduro” e depois confirmou que reconheceu Guaidó como presidente interino do país sul-americano.

Donald J. Trump

@realDonaldTrump

The citizens of Venezuela have suffered for too long at the hands of the illegitimate Maduro regime. Today, I have officially recognized the President of the Venezuelan National Assembly, Juan Guaido, as the Interim President of Venezuela.

Vice President Mike Pence

@VP

Today @POTUS announced the U.S. officially recognizes Juan Guaidó as the Interim President of Venezuela. To @JGuaido & the people of Venezuela: America stands with you & we will continue to stand with you until #Libertad is restored!

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Juramento na Venezuela

Apontado como principal líder da oposição, Guaidó, de 35 anos, fez o juramento durante um protesto em Caracas contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato presidencial há 13 dias.

“Hoje, 23 de janeiro de 2019, em minha condição de presidente da Assembleia Nacional, ante Deus todo-poderoso e a Venezuela, juro assumir formalmente as competências do Executivo nacional como presidente em exercício da Venezuela.”

Antes do juramento, Guaidó reiterou a promessa de anistia aos militares que abandonarem Maduro e apelou para que fiquem “do lado do povo”. Segundo ele, é preciso reagir à “usurpação” do poder por parte do presidente da República, instaurar o governo de transição e eleições livres.

Edição: Fábio Massalli

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