Temer: diálogo constante durante três dias levou a acordo com caminhoneiros

Na posse da nova diretoria da FIEMG, presidente afirmou que redução na incidência do ICMS sobre combustíveis também será discutida com estados

Por Planalto – O presidente da República, Michel Temer, creditou a formulação de um acordo para suspender a paralisação dos caminhoneiros ao constante diálogo do governo com entidades do setor. Ao participar da cerimônia de posse do presidente e da nova diretoria da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), em Belo Horizonte, ele disse esperar que a situação esteja regularizada até amanhã (25).

Com a assinatura de acordo, as entidades representativas levarão os termos para conhecimento dos caminhoneiros. “O fato é que o diálogo desses três dias levou a esta conclusão. E, se Deus quiser, amanhã nós estaremos mais uma vez unindo os caminhoneiros, que prestam um serviço inestimável ao nosso País, ao povo brasileiro que tanto depende desta espécie de atuação”. disse Temer.

Após o evento, em entrevista coletiva aos jornalistas, o presidente lembrou as reuniões para o acordo, que ocorrem desde o último domingo, e comentou que o serviço da categoria é muito relevante para o País, já que encaminham toda a produção nacional. “A assinatura deste acordo vai fazer com que os caminhoneiros sejam atendidos e seja também atendida a população”, disse.

ICMS

Temer adiantou que será discutida, com secretários estaduais de Fazenda, uma possível redução da incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos combustíveis. “Uma das principais fontes deste acordo está na redução do PIS/Cofins, do Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), e amanhã convidamos os secretários porque a incidência maior do tributo é estadual, o ICMS, e nós queremos que amanhã possamos tirar uma parcela do ICMS”, complementou.

Em seu perfil no Twitter, o presidente reforçou o compromisso com a solução para a redução dos custos dos combustíveis e normalização do trabalho dos caminhoneiros por meio de cortes nos tributos.

Fonte: Planalto

 

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