Setor automotivo prevê empregos e crescimento com modernização trabalhista

Fonte/Planalto – Em vigor desde 11 de novembro, a modernização trabalhista trará novos empregos, mais investimentos, fortalecimento de acordos entre empregados e empregadores e menos ações na Justiça do Trabalho, preveem executivos do setor automotivo brasileiro.

Um dos principais responsáveis pelo desempenho positivo das exportações brasileiras, o setor voltou a crescer com a retomada da economia. “Vai gerar uma quantidade de emprego maior e menor litígio. Então, as empresas vão se animar ainda mais a investir no Brasil”, afirmou o presidente da Volkswagen Brasil, Pablo Di Si.

Essa também é a avaliação do presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea), Antonio Megale. Ao equilibrar as relações trabalhistas e reduzir o volume de ações judiciais, mais empregos virão. “Consequentemente a gente espera que os empregos comecem a retomar para o setor como um todo”, disse.

Junto a diversos representantes do setor, Di Si e Megale participaram de uma reunião nesta terça-feira (14) no Palácio do Planalto com o presidente da República, Michel Temer, e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Fazenda, Henrique Meirelles; e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.

Temer recebe setor de automóveis no Palácio do Planalto

Crescimento

Entre as novidades da modernização das leis trabalhistas estão a força de lei para acordos de trabalho coletivos e a regulamentação de novas formas de emprego que surgiram com o avanço da tecnologia, como o home office e a jornada intermitente.

Com um ambiente mais positivo, Di Si aponta que haverá mais crescimento para a indústria automotiva e também para o País. “Reformas de simplificação tributária e trabalhista só vão ajudar e acelerar o crescimento do nosso país”, apontou.

Mengale vê a modernização trabalhista como um “grande passo”, capaz de resultar em avanços para o Brasil. “Nós estamos vendo de uma forma muito positiva a questão trabalhista. Sempre foi um ponto crítico nas relações [de trabalho]”, disse.

Fonte: Planalto

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