SEM “A”: Cruzeiro é mito querido de todos os mineiros
Tecnólogo no setor bovino, o mineirinho Zé é torcedor confesso do Cruzeiro Esporte Clube.
Um dos torcedores do Cruzeiro é o inquieto José Queiroz, que reside pertinho do ilustre time, em Belo Horizonte. “Zé” se formou no setor bovino, típico ‘médico de boi’ do Instituto Mineiro, que responde pelo mesmo segmento.
No desempenho do seu dever técnico, o torcedor cruzeirense sempre foi inflexível: multou e fechou inúmeros frigoríficos, e denunciou criminosos do setor.
Eis que o mineirinho José enfrentou, muito jovem, um imprevisto de cunho tenebroso, tumores medonhos: depois de expor seu corpo esquelético em sessões de teor químico, deixou de ser enfermo e se encontrou feliz, de novo…
Hoje, sem o espectro dos tumores no corpo, embriões rompidos com fé em quem gerou Jesus Cristo, Virgem de Luz, José teve o que pediu. Tornou-se devoto ministro do Senhor, reconhecimento religioso pelo gesto generoso de Deus…
Meses depois, ele pôde interromper o fim do ciclo rotineiro de técnico bovino, serviço em que militou por bom tempo: cessou, direito constituído por lei, o rotineiro esforço de servidor público, benefício concedido pelo governo.
José é um dos três filhos do roceiro Petronilho Queiroz, oriundo de Pires. Foi Eny Queiroz quem gerou o primogênito, centro ininterrupto de mimos e ciúmes dos outros rebentos…
O ex-técnico José Queiroz, que foi repórter espirituoso, só teme os momentos em que chove forte em Belo Horizonte: enchente é o motivo idêntico de receio dos que residem perto dos muros do time do Cruzeiro.
“Nem sempre foi desse jeito”, diz. “Um projeto de engenheiro inexperiente iniciou esses fenômenos ruins em regiões do setor periférico do imenso município mineiro.”
Explicou-nos sério que um sem número de construções do condomínio possuem muros de ferro, espécie de protetor preventivo.
“O povo se ilude muito. Esses muros podem ser rompidos de repente, se for enchente forte. Se depender disso, ninguém tem o direito de dizer que eles nos protegem eficientemente.”
Contudo, Zé sorri feliz mesmo se o céu exibir um cinzento triste, com trovões sonoros, prenúncio de perigo, rio cheio próximo do seu doce domicílio. O porquê disso é notório:
“Domingo tem outro jogo decisivo do Cruzeiro. Eu vou torcer muito!” CRUZEIROOOOOOOOOOOOOOO!
FIM
Por João Carlos de Queiroz
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