Regina Duarte virá a Brasília conhecer Secretaria de Cultura

Atriz analisa convite de Bolsonaro para assumir cargo

Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil*  Brasília – A atriz Regina Duarte virá a Brasília nesta semana para conhecer a estrutura da Secretaria Especial de Cultura. Ela e o presidente Jair Bolsonaro encontraram-se hoje (20), no Rio de Janeiro, para discutir sobre o futuro da pasta. O encontro foi no Aeroporto Santos Dumont pouco antes de Bolsonaro voltar a Brasília, às 15h, após visita ao prefeito do Rio, Marcello Crivella, e reunião com militares.

Regina Duarte foi convidada pelo presidente para assumir o cargo de secretária após a exoneração do dramaturgo Roberto Alvim, na semana passada.

“Após conversa produtiva com o presidente Jair Bolsonaro, Regina Duarte estará em Brasília na próxima quarta-feira, 22, para conhecer a Secretaria Especial de Cultura do governo federal”, informou, em nota, a assessoria do Palácio do Planalto.

Sobre se aceita o convite, a atriz declarou, segundo a nota, que ela e o presidente estão “noivando”. Em publicação no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro disse que ele e Regina Duarte tiveram uma “excelente conversa sobre o futuro da cultura” no país

Jair M. Bolsonaro

@jairbolsonaro

– Tivemos uma excelente conversa sobre o futuro da cultura no Brasil. Iniciamos um “noivado” que possivelmente trará frutos ao país.

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Mãe de três filhos e avó de seis netos, Regina Duarte nasceu no dia 5 de fevereiro de 1947 e trabalha como atriz há 54 anos

Exoneração

O cargo de secretário especial da Cultura ficou vago após a exoneração de Roberto Alvim na última sexta-feira (17), depois da repercussão negativa de um vídeo sobre o lançamento do Prêmio Nacional das Artes. Divulgado pelo então secretário, em sua conta no Twitter, o vídeo contém trechos que remetem a um discurso do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels.

No vídeo, o secretário fala sobre o lançamento do Prêmio Nacional das Artes e sobre o que seria o ideal artístico para a pasta. Como música de fundo, o secretário escolheu uma ópera do compositor alemão Richard Wagner, o preferido do líder nazista Adolph Hitler.

O texto foi ampliado às 16h10
*Colaborou Alana Gandra, do Rio de Janeiro

Edição: Nádia Franco

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