Quebra de regras da pandemia não reduz prestígio de Emanuel rumo ao Palácio Paiaguás

Ainda que o prefeito tenha sido flagrado numa distribuidora tomando cerveja em horário além do Toque de Recolher, cuiabanos ainda apostam no seu nome para suceder Mauro Mendes

De forma bombástica, a imagem do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e do seu vice, José Roberto Stopa, movimentaram os noticiários televisivos e redes sociais na véspera do último final de semana: ambos estavam reunidos com assessores e populares em frente a uma distribuidora de bebidas da capital mato-grossense. O caso repercutiu nacionalmente, em face do horário dessa descontraída reunião, transcorrida após o toque de recolher imposto pelo governo estadual.

Porém, o que na ótica de uma minoria pareceu escândalo memorável, bomba neutralizadora de qualquer projeto político futuro do prefeito cuiabano, no entendimento da maioria das pessoas foi um fato corriqueiro, traduzindo-se mais pela pressão psicológica imposta pela pandemia no cenário nacional e mundial. “O prefeito também tem direito de amenizar o seu emocional”, disseram vários, sublinhando as ações pontuais de Pinheiro para enfrentar as mutantes do covid-19 no município.

O próprio prefeito Emanuel Pinheiro se retratou publicamente, explicando que acabara de cumprir agenda oficial, e parou no endereço de revenda de bebidas alcóolicas para ouvir algumas pessoas, o que gerou aglomeração rápida e o consequente registro de vídeo por câmera de celular.

Emanuel reconheceu assim o seu deslize, imediatamente convertido em maior popularidade à sua pessoa. Mostrou seu lado humano, de alguém que está no limite das forças físicas e emocionais, necessitando de pausa no exercício das atribuições cada vez mais exigentes de gestor público.

O fato é que, com bebidinha ou não, dentro ou fora do horário de toque de recolher, o prefeito Emanuel Pinheiro continua com ampla popularidade para substituir Mauro Mendes no Palácio Paiaguás. Hoje, não há nenhum outro nome com força política para sombrear o seu nome, que continua se agigantando naturalmente, dia após dia, em face do trabalho dinâmico de sua segunda gestão à frente do Alencastro.

Por assim dizer, o deslize mencionado acima até serviu para mostrar que existe uma pessoa humana e passível das mesmas fragilidades inerentes aos semelhantes comuns, não detentores de cargos importantes. O prefeito Emanuel Pinheiro, julgando-se pelo ritmo dos atuais passos administrativos, está com os dois pés já plantados na escadaria do Palácio Paiaguás, em 2022. Eleição que parece ser desejada por quantos residem na capital e hoje aplaudem sua performance na solução de demandas locais.

Por João Carlos de Queiroz, editor-geral do site

 

 

 

 

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