Preso dependente químico que estuprou e estrangulou menina de 10 anos em Camaçari-BA

Tarado monitorava a criança há dois meses, conforme ele mesmo confessou à Polícia, quando foi localizado em cidade próxima a Salvador

Redação – Milena Alves, criança de 10 anos, foi violentamente estuprada e assassinada por um adolescente na última quinta-feira, 17, quando estava sozinha dentro de casa, após regressar da escola ao meio-dia. O fato aconteceu em Camaçari, pequena cidade da região Metropolitana da Bahia, onde a garotinha morava com a mãe e quatro irmãos. O assassino, que completa 18 anos este mês, foi localizado e preso em Mata de São João, cidade também próxima à capital baiana, Salvador.

A Polícia só conseguiu chegar ao autor do estupro/assassinato depois de receber denúncia anônima, dando conta de que  quatro pessoas tinham o costume de ficar numa casa abandonada próximo à residência da menina, fazendo uso de entorpecentes. No imóvel, além de vestígios de drogas, os policiais encontraram roupas sujas de sangue, amostra encaminhada para exame de DNA.

A partir daí, os policiais detiveram três dos quatro dependentes que frequentavam o imóvel, pois o quarto fugiu, reforçando a suspeita do seu envolvimento direto no crime. Ao ser detido, o adolescente apresentava arranhões nos braços, condizentes com as características do exame de necrópsia realizado na criança. Clara evidência de que Milena tentou e se defender desesperadamente do ataque.

Inicialmente, conforme informações da delegada Maria Thereza Santos Silva, da 4ª Delegacia de Homicídios de Salvador, que está encarregada do caso, a princípio o menor tentou disfarçar a autoria do crime ao alegar que planejava apenas roubar a casa. No entanto, na continuidade do depoimento, o dependente químico demonstrou claro nervosismo, incorrendo em contradições seguidas. Ao dizer que vigiava a menina há dois meses, foi  pressionado a prestar mais detalhes e terminou confessando o estupro e estrangulamento.

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O PEDÓFILO ASSASSINO AINDA AJEITOU O CADÁVER DA CRIANÇA NA CAMA, TENTATIVA DE RETARDAR A DESCOBERTA DO CRIME. AO CHEGAR EM CASA, A MÃE  DE MILENA ATÉ PENSOU QUE ELA ESTIVESSE DORMINDO. PORÉM, AO TOCÁ-LA, PERCEBEU QUE A FILHA ESTAVA RIJA E GELADA…

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Nos exames realizados no corpo da menina, o coordenador do Departamento de Política Técnica, Ricardo Nery, também constatou que Milena foi agredida com dois socos dentro do banheiro da casa. Possivelmente, hipótese preliminar da Polícia Técnica, o menor agrediu a criança para evitar que ela gritasse durante a consumação do estupro, pois as marcas fortes nos braços da vítima indicam a extrema violência do ataque que sofreu. A identidade do menor assassino está sob sigilo, por força legal do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Foto: divulgação/Facebook

 

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