Polícia mineira procura autores de incêndios a ônibus em Uberaba e Uberlândia neste domingo

Redação Site – Segundo está estampado nas redes sociais, em postagens de vídeos e comentários, um grupo de encapuzados incendiou hoje (3) cinco ônibus nas cidades de Uberaba e Uberlândia, sediadas no Triângulo Mineiro. Nem a Polícia Militar de Minas Gerais nem o Corpo de Bombeiros ainda têm pistas concretas dos autores e da motivação do crime, mas alguns indícios foram levantados. A região inteira está em alerta para evitar que novos ataques aconteçam.

Os encapuzados, seis ao todo, segundo informações do Corpo de Bombeiros de Uberaba, tinham clara intenção apenas em destruir os ônibus, não atacar seus ocupantes. Tanto que, na Rua Conceição de Souza Araújo, bairro Primavera, eles invadiram um ônibus munidos de um galão com gasolina. Aos gritos e exibindo armas, ordenaram que todos os passageiros desembarcassem. Ato contínuo, jogaram o combustível por todo o piso e poltronas do coletivo, para depois, já na porta, atearem fogo.

A Polícia reuniu grupamento especializado e colocou seus homens a campo para levantar todas as informações possíveis e que levem à identidade e prisão dos criminosos no menor tempo possível. Informações desencontradas, algumas postadas nas redes sociais e outras levadas ao Corpo de Bombeiros, dão conta de que ataques semelhantes aconteceram quase simultaneamente, no final da tarde, o que ainda está sendo checado pelas equipes policiais.

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A POLÍCIA JÁ PRENDEU EMPRESÁRIOS DO RAMO TRANSPORTADOR QUE DETERMINARAM O USO DE VIOLÊNCIA CONTRA OS CAMINHONEIROS GREVISTAS QUE QUISESSEM VOLTAR AO TRABALHO.  UM CAMINHONEIRO, JOSÉ BATISTELA, MORREU AO SER ATINGIDO POR PEDRADA EM RONDÔNIA

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Na internet, há quem já associou esses ataques de hoje ao desfecho da greve dos caminhoneiros, que terminou com protestos de uma minoria, sequenciados por agressões físicas e destruição de caminhões e mesmo carros pequenos, ações comandadas por grupos criminosos infiltrados no movimento. A alegação para tanta violência extremada, que o Brasil assistiu por vários dias {ainda com reflexos de desabastecimento ainda imperantes}, é que as medidas acordadas entre governo e lideranças sindicais não contemplaram o anseio geral dos empresários frotistas, não propriamente dos caminhoneiros.