Emanuel Pinheiro diz que Estação Alencastro marca a revolução no sistema do transporte público da Capital
Nova estação é modelo de avanço, transformação socioambiental e sustentabilidade
Luciana Souza – O prefeito Emanuel Pinheiro entregou à população, na tarde desta sexta-feira (5), a Estação Alencastro, enfatizando que a nova parada de ônibus marca a revolução no sistema de transporte público da Capital. A primeira movida à energia solar do Estado de Mato Grosso e toda climatizada a nova estação é destaque como modelo de avanço e transformação socioambiental e sustentabilidade, cumprindo o compromisso de promover o social, com mais cidadania e dignidade às pessoas.
Ao lado da primeira-dama Márcia Pinheiro e diversas autoridades políticas do estado, o prefeito elucidou que a inauguração do espaço é a devolução da história da Cidade ao povo, ao qual o govenador da Província mato-grossense José Maria Alencastro chamava de ‘o jardim público dos encontros e de grandes emoções da alma cuiabana’.
“Estamos promovendo neste memento o primeiro passo para a mudança do social, do transporte público, que há muitos anos se encontra precário. Chega da desumanização, da falta de respeito com os menos favorecidos, que são os que dependem desse transporte. Quantas vezes assistimos as injustiças com essa gente, tentando um lugar nos coletivos para retornarem aos seus lares após um dia cansativo de trabalho. Eu firmei um compromisso com os mais pobres, de devolver a dignidade a eles, e estou cumprindo. E esta obra é exemplo da nossa disposição em mudar a realidade do nosso povo cuiabano. Vamos avançar e transformar Cuiabá. Esse é o lema dessa gestão,” ressaltou Emanuel.
Parte do conjunto das politicas públicas que visam as melhorias no transporte público, recuperação e revitalização da região histórica de Cuiabá e seus entornos, a estação, movida por um temporizador de 150 placas de energia solar, com 76 assentos e capacidade para abrigar aproximadamente 800 pessoas em circulação, é resultado, segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Antenor Figueiredo, da decisão assertiva de um gestor determinado e comprometido cm Cuiabá.
“A Estação Alencastro é fruto de toda uma política de resgate que o prefeito estabeleceu a nós, gestores, para a história de Cuiabá, pontualmente aqui, para começarmos a promover esta revolução no sistema coletivo. Tudo isso é colheita de um homem focado nos melhores resultados à população. E este modelo é o primeiro de muitos que vamos implantar até o final desta gestão da Cuiabá 300 anos, respeitando o princípio básico dos direitos do cidadão, levando segurança, conforto e qualidade de vida a todos. Agradeço por fazer parte deste momento e poder auxiliar no avanço da nossa Capital”, disse Antenor, que também lembrou das parcerias dos demais secretários , sendo de extrema importância para o desenvolvimento do projeto.
Balizando todas as pontuações dos gestores, estava presente na solenidade o renomado perito e gestor ambiental, pós-graduado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e com formação técnica em energia renovável eólica, pela Unicamp, Emerson Santana de Almeida. O profissional classificou a Estação Alencastro de representação do bem estar, praticidade e conforto aos cuiabanos e todos aqueles que visitarem a cidade.
“Este projeto se torna referência em nível nacional pelo sucesso do planejamento dentro de metas ambientais e sociais, dando a Prefeitura de Cuiabá o título de primeira entidade de Mato Grosso a adotar efetivamente as energias limpas e a minimizar consideravelmente os gastos do erário público e contribuir com o meio ambiente, com a não emissão, por exemplo, do CO2 e gases de estufa para atmosfera,” observou Almeida, que ainda acrescentou que o sistema de energia solar ainda é recente no Brasil e Cuiabá se mostra visionária acompanhando o progresso de maneira ágil.
As 150 placas de energia solar também estão conectadas à fonte luminosa da Praça Alencastro, recentemente reformada, jogando energia para seu funcionamento e gerando mais economia ao município.
Mais melhorias para os usuários do transporte público
Além da estação, os 2400 pontos de ônibus da Capital passarão por processo de revitalização, seguindo o modelo implantado no abrigo da Rua Joaquim Murtinho, localizado atrás da Catedral Metropolitana de Cuiabá. A expansão, de acordo com a equipe de Transporte da Semob, inicia ainda este ano com previsão para até o mês de abril. A frota de ônibus, que hoje é formada por 369 veículos, atendendo mais de 70 linhas, “será 100% adaptada com ar-condicionado,” garantiu o prefeito Emanuel Pinheiro.
Linhas expressas – Como o objetivo é reduzir o tempo de viagem entre os bairros e o Centro da capital, no horário de ‘pico’, Cuiabá agora conta com quatros linhas expressas, circulando desde abril de 2017 na região do Coxipó, com linhas nos bairros Pedra 90, Osmar Cabral, Parque Cuiabá, Santa Terezinha. Com as linhas em circulação, o tempo de percurso das viagens já foi reduzido em até 60%. A previsão e que mais uma linha seja implantada em 2018.
A Estação
Iniciada em setembro ao ano passado, a área total de construção da estação é de 337,12 m2 e com uma tecnologia inovadora. A Estação Alencastro receberá mais de 150 mil passageiros por mês, que contarão, a partir desta sexta-feira, com uma frota de 41 veículos, distribuídos por nove linhas (107, 320, 340, 410, 604, 605, 608, 609 e 711), sendo ponto de parada mais utilizado pelos usuários do transporte público para se direcionar a locais como o Santa Amália, Terminal do CPA I, Grande Terceiro, Terminal Antártica, Jardim Gramado, Santa Terezinha, Pedra 90, entre outros.
O terminal conta também com um ponto da MTU para que os usuários possam fazer a recarga dos cartões. Recebendo até trinta mil passageiros por dia, com uma capacidade de acomodação simultânea de até 800 pessoas.
O fluxo de percursos da estação será elevado nos horários de pico. Das 6h às 8h, cerca de 100 viagens serão feitas. Entre às 11h e 13h, 71 serão realizadas, enquanto ao final do dia, mais precisamente entre às 16h e 18h, o número volta a crescer, atingindo aproximadamente 85 corridas.
Toda obra foi orçada em R$ 637 mil, a parte física e R$ 587 mil a instalação dos 150 equipamentos fotovoltaico (placas solares) ar condicionado e portas de automação. O custo total do terminal ficou em R$ 1.224,000, recurso vindo do Fundo Municipal de Trânsito.
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