No passinho do brega, Kaio Jorge abre caminhos para vitória do Brasil Sub-17
Atacante marcou o primeiro gol da Seleção e comemorou com dança típica de Pernambuco no triunfo do Brasil por 3 a 0
Assessoria CBF – O relógio marcava 20 minutos quando Gabriel Veron recebeu lançamento pela direita. Com um simples toque de peito, levou a marcação e cruzou na medida para Kaio Jorge abrir o placar no Bezerrão: Brasil 1 x 0 Nova Zelândia.
Na comemoração, o pernambucano voltou a ser criança. Lembrou de seu estado e mandou, ali mesmo no gramado, um passinho característico de lá.
– Como eu saí de Recife, eu conheço muitos MC’s de lá. O ritmo é o brega. Meus primos falaram para eu fazer a dancinha se tivesse gol – contou.
Foi no embalo do bregafunk que Kaio Jorge fez seu primeiro gol no Mundial Sub-17. O tento abriu os caminhos no triunfo do Brasil por 3 a 0 sobre a Nova Zelândia. Assim que marcou, Kaio foi muito festejado pelos companheiros. Mas quando foi dançar… acabou sozinho. Talvez porque nem todo mundo domine esse ritmo. Em especial, um de seus companheiros de ataque.
– O (João) Peglow até tenta, mas ele é travadão (risos) – revelou.
Mais leve por ter desencantado, o atacante brasileiro ressaltou que o mais importante foi o trabalho coletivo da equipe na vitória desta terça-feira. Mesmo com um jogador a menos, o Brasil não deixou de marcar forte e construiu um bom placar.
– Eu quero agradecer a Deus pelo gol e pela equipe que se doou ao máximo. A Seleção Brasileira é conhecida por ter grandes atacantes, essa ofensividade é essencial e acho que isso vem de muito trabalho. Eu entro em campo com o pensamento de ajudar meus companheiros e sim, fazer o gol, mas é algo que sai naturalmente. Fui feliz. O Veron deu uma bela assistência e eu pude concluir – lembrou.
A Seleção Brasileira volta a campo na próxima sexta-feira contra Angola, no Estádio Olímpico, em Goiânia. O Brasil tem a vantagem do empate no duelo que vale o primeiro lugar no Grupo A.
Confira a dança de Kaio Jorge pelas lentes do fotógrafo Alexandre Loureiro, da CBF. É muita malemolência, KJ!
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