Melhor equipe de Serviços do Brasil vai disputar final mundial do Scania Top Team 2018

Equipe Btec, da Brasdiesel Ijuí (RS), conquistou uma das duas vagas e representará o Brasil em decisão na Suécia com outros 11 países

Imprensa Scania – A equipe Btec será a representante brasileira na final mundial do Scania Top Team 2018, que será realizada nos dias 6 e 7 de dezembro, na Suécia. No maior desafio da competição, os gaúchos de Ijuí vão enfrentar 11 times de países diferentes. Os brasileiros garantiram uma das duas vagas disputadas, por outros sete países, no sábado (17), na final regional, na fábrica da Scania em São Bernardo do Campo (SP). Pela segunda vez consecutiva a Btec se classifica para a final global. A última edição do Top Team foi em 2015.

A outra vaga ficou com a Argentina, que venceu a etapa regional. “Estamos muito orgulhosos pela classificação para a final mundial. A equipe brasileira lutou muito, desde a primeira prova, para realizar o sonho de voltar a disputar o desafio na Suécia, pela segunda vez consecutiva. Um fato inédito”, afirma Gustavo Andrade, gerente de Portfólio de Serviços da Scania no Brasil. “Independentemente do resultado na Suécia, o Brasil já tem, no mínimo, a décima segunda melhor equipe de serviços do planeta. Uma mensagem clara ao cliente de que o serviremos com ainda mais qualificação e rapidez.”

Andrade ressalta a assertividade na preparação para o Top Team. “Contamos com o apoio irrestrito da Scania Academy, a responsável pelos treinamentos da marca. A atualização dos times de Serviços, não apenas da Btec, mostra que estamos no caminho correto”, salienta. “Prova disso foi saber que a Btec melhorou a pontuação em relação à final regional de 2015. Ou seja, o cliente Scania receberá mais benefícios de rentabilidade e disponibilidade da frota”.

A final regional do Scania Top Team 2018 foi acirrada. No sábado (17), a fábrica de São Bernardo do Campo foi o palco de um dia inteiro de intensas disputas. Pelo regulamento, se classificavam as duas equipes, dentre oito países, que somassem o maior número de pontos em quatro provas práticas e uma teórica. Tudo sob a pressão do relógio. No sistema de pontuação, cada estação valia 50 pontos, num total possível de 250 pontos. Os times tiveram 20 minutos para resolver cada fase.

A classificação da final regional foi a seguinte: A Argentina somou 191 com a equipe Metegol, de Buenos Aires; em segundo a Btec, de Ijuí (RS) com 144,5 pontos; No terceiro lugar, o Chile com os Mecânicos Vabis Serie S, de Santiago (127,5); Em quarto, somando 126 pontos ficou o Peru (Peruvian Force, de Lima); Em quinto, com 98 pontos, o time Simba, da cidade de Nairóbi, Quênia; E, na sequência, os respectivos três últimos colocados: Uruguai – Fray Bentos (86,5), México – Scania Steel, de Monterrei (82) e com 70 pontos a equipe Águias Sul-africanas, da cidade de Durban, na África do Sul.

A trajetória da equipe gaúcha Btec, da Casa Scania Brasdiesel

A Btec, a melhor equipe de Serviços da Scania no Brasil, é formada por André Luís Decker, Carlos Alberto Fösch, Felipe Daniel Fogaça, Marcelo Bueno e Neilson Goi Freitag. Formada em 2013, para a primeira participação no torneio, terminou em quinto lugar na fase nacional. Em 2015, porém, tudo mudou. A equipe venceu a final nacional, ficou em segundo na regional e em terceiro na mundial (em um resultado inédito até o momento). Em 2015, na final nacional, a equipe fez 138 pontos. Na edição 2018, subiu para 171,5 de 250 possíveis. Na regional 2018, a equipe somou quase 40 pontos a mais do que em 2015.

“Estamos muito felizes com nossa classificação para a final mundial. Um sentimento de metas cumpridas, pois na Suécia, em 2015, com o terceiro lugar, prometemos que voltaríamos. Vamos mais uma vez representar o Brasil com muita garra e preparação”, diz André Luís Decker. “O caminho até aqui foi muito árduo com trabalho, dedicação e treinamento, especialmente o de alto nível da Scania Academy. E, daqui a pouco vamos recomeçar para o mundial porque estaremos ainda mais preparados. Nossa meta é melhorar a terceira colocação em relação a 2015”, diz André Luís Decker.

“Vivemos um sentimento inexplicável. Trabalhamos demais para nos classificar, vindo de uma crescente de formação de muitos sacrifícios pessoais e familiares. Tudo valeu a pena. Agradecemos a todos que nos ajudaram a conseguir esta vaga, que foi tão disputada, e continuar a participar da história da Scania Brasil”, comenta Felipe Daniel Fogaça.

“Desde 2011, as Casas Brasdiesel competem no Top Team e sempre estivemos em todas finais nacionais. Termos a única equipe bicampeã nacional e que, em 2015, ficou em terceiro, num universo global de 8 mil participantes, nos traz um enorme orgulho”, explica Claudio Padilha, gerente geral de Serviços da Brasdiesel. “Iremos mais uma vez disputar a final mundial em alto  nível, de igual para igual com os outros países. O grande legado é sempre a preparação técnica para que o todo ganho em qualificação da equipe seja automaticamente revertido ao cliente. Dessa forma, o veículo, em qualquer concessionária Brasdiesel, terá sempre o menor tempo de parada devido a alta qualidade dos nossos profissionais.”

Segundo Padilha, a Brasdiesel vem aumentando a agilidade, a qualidade e a assertividade dos profissionais da oficina. “Em 2017, na comparação com 2016, aumentamos em 15% a venda geral de serviços em Ijuí e de 21% na filial de Caxias do Sul. Em 2018, já incrementamos em 36% o faturamento da mão de obra das duas oficinas.”

Final Nacional 2017-2018

No Brasil, o Top Team 2017-2018 recebeu a inscrição de 209 equipes, mais de mil participantes no total, de 100% das concessões Scania do território brasileiro. Dos 209 inscritos, se classificaram os 10 melhores times, definidos a partir de duas provas teóricas, em que responderam a 100 questões do dia a dia de uma concessionária e de conhecimentos técnicos dos produtos da marca, realizadas no final do ano passado. A final nacional, realizada em março de 2018, contou com as 10 equipes, formadas no total por 48 participantes. Eles realizaram provas práticas e teóricas, simulações de um dia na concessionária. Dez juízes da Scania avaliaram o diagnóstico dado, o reparo da falha, metodologia de trabalho escolhida, o grau de segurança executado, as soluções para o cliente e o tempo gasto com os veículos.

O 2º lugar ficou com a equipe Rio Preto Top Line, da Casa Escandinavia, de São José do Rio Preto, SP, e o 3º lugar com a Power Diesel, também da Brasdiesel. Os demais competidores foram os Maragatos da Suvesa (Pelotas-RS), Top Service e Power Team da P.B.Lopes (Londrina-PR), Griffin Tec da Brasdiesel (Caxias do Sul-RS), Equipe Meville da Casa Scania Mecânica (Joinville-SC), The Strongests da Itaipu (Contagem-MG) e Carioca da Equipo (Rio da Janeiro).

Top Team: ferramenta de evolução

De acordo com Gustavo Andrade, durante os dois anos da competição houve um constante incentivo não só para a qualificação da mão de obra da rede, mas de valorização da profissão. “Imediatamente após cada Top Team nossos clientes passam a receber serviços ainda mais qualificados, eficientes e customizados”, comenta. “Nosso compromisso é de entregar ao cliente o máximo desempenho, rentabilidade e disponibilidade do veículo. O Top Team é uma das ferramentas para que essa meta seja alcançada.”

Para Andrade, a edição 2017-2018 pavimenta um novo momento para os Serviços Scania. “Estamos revolucionando o jeito de oferecer serviços no Brasil nos últimos anos. Para isso, precisamos de uma rede em constante atualização. O cliente já percebeu nossos diferenciais. Em 2017, crescemos 10% na venda de serviços e em 2018, outros 14%. No ano passado, houve 30% de aumento na comercialização de programas de manutenção, e neste ano o índice subiu para mais de 60%”, salienta. A partir de 2016, a Scania reposicionou os programas de manutenção, concluiu um processo de padronização global da rede, que vem reduzindo em 75% o tempo total do veículo parado na oficina, e, em 2017 lançou os serviços conectados e o inédito programa de manutenção com planos flexíveis que economiza até 16% e o cliente só paga o que rodou.

Histórico

O Top Team nasceu na Suécia em 1989. Em 1996, participaram os cinco países nórdicos Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca e Islândia. Em 2003, a competição contou com representantes de 17 países europeus. Em 2005, o número de países subiu para 21. Já em 2009, marcou a estreia do Brasil no evento. O ano de 2011, registrou 44 representantes, e o Brasil chegou até a final internacional com a equipe da Codema (Guarulhos – SP). Em 2012-2013 a vencedora nacional foi a Battistella, de São José dos Pinhais, PR. Nas últimas edições (2014-2015) e (2017-2018), a vitória foi da Btec da Brasdiesel, do Rio Grande do Sul. Na final mundial em 2015, a Btec ficou em terceiro lugar. O primeiro ficou com a Nova Zelândia, e o segundo, com o Reino Unido. A edição (2017-2018) marca o recorde de participantes: 70 países.

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