Lula: “Esqueceram de mim…” Greve dos caminhoneiros soterrou a figura presidencial
Confinado numa cela especial da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já amarga o impacto da solidão e o natural esquecimento de sua figura perante a população brasileira, agora mais preocupada em resolver seus próprios problemas do que inocentar quem a Justiça já condenou...
Redação Site – Ainda nos estertores da greve maciça que abalou os quadrantes da Nação, os brasileiros nem falam mais no ex-presidente Lula, figura praticamente esquecida no processo político nacional, conforme observações de analistas da área e de comentaristas plantonistas de cada esquina e botequim do País. A única preocupação reside agora em restabelecer a normalidade de tudo que foi afetado pela maciça paralisação dos caminhoneiros, parcialmente suspensa após complexo acordo firmado entre governo e lideranças sindicais da categoria, medidas contestadas por uma minoria.
Resultou desse impasse uma anarquia sem precedentes por parte de manifestantes distintos (a mando de empresas transportadoras), grupos políticos opositores ao governo (que pedem o retorno dos militares ao Poder) e por uma minoria de profissionais do volante, resistentes ao fim do movimento. Um “trololó” francamente desconexo, anarquia quase sem controle por parte das autoridades militares. O Exército está sendo obrigado a disparar balas de borracha contra os manifestantes mais agressivos, além de usar gás lacrimogêneo para dissipar tumultos e desfazer os bloqueios nas rodovias estaduais e federais.
Nesse desdobramento inusitado da ex-greve, atualmente uma balbúrdia guerrilheira, os caminhoneiros se tornaram reféns dos próprios companheiros, sendo impedidos de seguir viagem. Muitos foram agredidos violentamente e tiveram seus caminhões incendiados por “colegas” e outros cúmplices da confusão. Há casos inclusive de profissionais (já em cárcere privado) que foram aprisionados em outros lugares. Os rebeldes não querem que ninguém “quebre a corrente” grevista, já dissolvida desde a oficialização do recente acordo governista.
Com tudo isso acontecendo, Lula ficou em terceiro plano. Ou melhor: em nenhum plano. Continua lá, na sede da Superintendência da Polícia Federal, sonhando quando era presidente e podia viajar o ano inteiro sem gastar um centavo sequer, pelo contrário: ganhava mais do que recebia, cartão corporativo liberado. Um voa-sem-fim que os brasileiros lúcidos jamais entenderam como parte de suas atividades presidenciais, associando tais deslocamentos a viagens de puro lazer.
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“Lula “reinou” soberano pela insensatez esperançosa e analfabetismo dos brasileiros que o viam como um ídolo de luta abnegada pelas classes menos favorecidas. Os mesmos que agora estampam feição amargurada à simples menção do seu nome. E que também já começam a esquecê-lo como alguém merecedor de piedade”
O “Santo Lula”, que até há pouco protagonizava acenos pomposos à população, dignos de Reis poderosos, coletivamente ungindo seus súditos e fãs {não sei de quê}, agora tem pouco espaço para alardear sonhos de grandeza política. Pela televisão, pois tem uma na cela da Superintendência da Polícia Federal, pelo menos pode assistir o desmonte que a ladroagem promovida por algumas figuras do PT e de outros partidos fizeram à Nação brasileira durante seu desgoverno.
Lula já pode até se considerar sortudo por não estarem direcionando toda a culpa desse tumulto grevista à sua pessoa, ainda que “seu” PT tenha sido citado algumas vezes como possível anarquista simpático ao retorno da ditadura. É que algumas bandeiras do partido tremulam no meio desse rebuliço efervescente de fumaça e bombas de efeito moral lançadas pela Força Nacional de Segurança.
De onde está, o ex-presidente consegue, no máximo, é gritar para si mesmo que esse Brasil que prende um líder de sua natureza merece ser duramente castigado. Mas não tem como mobilizar nada: suas bravatas foram cortadas pelo juiz Sérgio Moro. Lula foi literalmente engavetado no anonimato da militância política. Será lembrado, sim, somente pela audácia corrupta que seu governo promoveu sem a menor piedade dos pobres que ele tanto dizia amar e defender. Só não anunciou que a população carente nunca deixou de ser mero passaporte eleitoral para as falcatruas de petistas ladrões, vários já presos pela Operação Lava Jato.
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