Leonardo Campos: a impressionante biografia de um jornalista mineiro que se tornou escritor famoso no Brasil

Leonardo Campos também é advogado e pesquisador incansável da origem do homem. Suas experiências foram retratadas em vários livros ligados à paleontologia

Leonardo Álvares da Silva Campos nasceu em Montes Claros, em 03 de junho de 1953, filho de Bento Álvares da Silva Campos e de Terezinha Peres Álvares da Silva Campos. Divorciado, são suas filhas Samantha Maria Álvares da Silva Campos, artista plástica, nascida em 15 de outubro de 1980, Lorena Álvares da Silva Campos, jornalista profissional e radicada nos Estados Unidos, nascida em 06 de maio de 1983, e Monalisa Álvares da Silva Campos, funcionária pública estadual, nascida em 31 d agosto de 1985, com Marta Maria Soares Ferreira.

 

Estudou nos Colégios São José, Dulce Sarmento, São Norberto e CB-MOC, concluindo o curso de Direito na Faculdade de Direito do Norte de Minas – FADIR, da Fundação Universidade Norte de Minas – FUNM, hoje Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES.

 

Homenageado pelo então recém-criado Centro Cívico Escolar, da Escola Estadual Professora Dulce Sarmento, em 1981, por constar “entre ex-alunos que se têm destacado em nossa comunidade, sendo que no presente ano se observou esta sua expressividade no setor de comunicações”.

 

Entrou para o jornalismo aos 16 anos de idade, no jornal “Diário de Montes Claros” (hoje extinto), a convite de um de seus proprietários, Júlio César de Melo Franco, tendo iniciado na página policial e depois na editoria de cidade, sendo seu preceptor o também jornalista Jorge Silveira. Chegou a editor desse jornal, assinando também as colunas “Vida Estudantil”, em substituição a Itamaury Teles de Oliveira, e “Passado & Presente”, editando ainda a “Página Literária”, fundada por João Valle Maurício, em substituição a Jorge Silveira.

 

Também foi editor dos jornais “Jornal do Norte” (já extinto), de propriedade de Américo Martins Filho e Jorge Antônio dos Santos, e “O Gorutuba”, de Janaúba, então de propriedade do jornalista Raimundo Brandão.

 

Entre as décadas de 70 e 80, foi colaborador do suplemento de cultura do jornal belo-horizontino “Estado de Minas”, então o principal jornal dos mineiros, e um dos fundadores da Academia Juvenil de Letras de Montes Claros – ACAJUL, sendo também membro da Academia Montes-clarense de Letras (chegou a 1º. vice-presidente desta no biênio 1985/86), do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (o primeiro montes-clarense da história aprovado como seu sócio, ainda na década de 1980) e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

 

Lecionou ainda, como professor substituto do civilista Sidney Chaves, a matéria Introdução à Ciência do Direito, na mesma FADIR em que se formou, da antiga FUNM e atual Unimontes. Advoga na área cível desde setembro de 1983. Foi sócio correspondente da Sociedade Orquidófila de Belo Horizonte, sendo presentemente sócio e um dos fundadores do Clube dos Amigos dos Pássaros de Montes Claros e do Norte de Minas – CAPAMN, cujo estatuto é de sua lavra.

 

Em 1974, viu-se escolhido unanimemente por diretores de estabelecimentos de ensino de primeiro e segundo graus de Montes Claros como interventor do Diretório dos Estudantes de Montes Claros (DEMC), para sua reorganização e realização de eleições definidoras do seu novo presidente, por vacância do cargo, sendo eleito então Marcelino Felício Mota.

 

Integrante da Comissão de Estudos Heráldicos do Município, em 1978, é responsável pela lei dando cores ao Brasão de Armas e instituição da Bandeira de Montes Claros (MG). Em 1979, participou, como conferencista, do XIII Congresso Nacional de Espeleologia, promoção da Sociedade Excursionista e Espeleológia, da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (MG).

 

Apresentou ainda o trabalho “Grutas e Abrigos na Memória Nacional”, durante o I Seminário Regional sobre Conservação da Natureza – SERCON/Norte (Montes Claros), de 31 de agosto a 03 de setembro de 1981, promovido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, Prefeitura Municipal de Montes Claros e Núcleo de Tecnologia em Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, dentro do tema de abertura, “A Natureza na Preservação da Memória Nacional”.

 

É conselheiro e vice-presidente do Conselho Consultivo do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Montes Claros (1990/1991), e também membro da Comissão de Cultura da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Montes Claros (MG), na gestão do presidente Francisco Alencar Carneiro.

 

Integra a Comissão de História e Arqueologia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Lançou os livros “O Homem na Pré-História do Norte de Minas” (único original selecionado, correspondendo ao primeiro lugar, para publicação em concurso nacional pela Comissão de Apreciação do Mérito das Publicações, da Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, em 15 de fevereiro de 1982, razão de sua indicação e aprovação para sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais); “A Inacabada Família Humana”, pela Editora Armazém de Ideias, de Belo Horizonte, em 2008; e “Saluzinho, Luta e Martírio de um Bravo (A Sociologia dos Conflitos Agrários no Brasil)”, pela D’Plácido Editora, em 2014, 1ª edição de 3.000 exemplares esgotada, também sendo lançado em e-book, permanecendo disponível nas principais livrarias digitais do País.

 

No I Concurso Norte-mineiro de Poemas, Contos e Crônicas, realizado em Janaúba em 20 de fevereiro de 1987, promoção da “Rádio Sociedade Gorutubana”, representada pelo jornalista e radialista Luiz Carlos Novaes, e Prefeitura Municipal daquele município, ficou em primeiro lugar em crônica, com “Flor de Pólvora”, e em segundo lugar em conto, com “2001”, suas duas únicas produções literárias que estiveram concorrendo no referido evento.

 

A Academia Montes-clarense de Letras, comunicou, por ofício datado de 27 de agosto de 1987 e assinado pelo seu então presidente, Reivaldo Canela, “que esta instituição cultural, por decisão unânime do plenário, fez registrar em ata um voto de louvor a V.Sa. por sua participação e brilhante classificação – com 1º lugar em Crônicas e 2º em Contos – no Primeiro Concurso Norte-mineiro de Poemas, Contos e Crônicas, realizado em Janaúba (MG), sob promoção do jornal O Gorutuba e da Rádio Sociedade Gorutubana Ltda.”

 

Participou do Curso de Aperfeiçoamento em Informações Turísticas, ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC, no período de 20 de maio a 07 de junho de 1974, em Montes Claros, dentro do Programa Intensivo de Preparação de Mão de Obra no Vale do São Francisco (convênio SUVALE/PIPMO/ABCAR).

 

Recebeu o “Diploma Jair de Oliveira”, da Iª Delegacia Regional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, em 24 de fevereiro de 1984, pelos seus relevantes serviços prestados à comunidade montes-clarense, nas comemorações do primeiro centenário da Imprensa local. Homenageado com um poema, ao lado dos também escritores e pesquisadores Arthur Jardim de Castro Gomes e Simeão Ribeiro, pelo literato José Prudêncio de Macêdo, em seu livro de poemas “Entre outras coisas… Eva”, na parte “Perfilando Acadêmicos”, Editora Gráfica Polígono, Montes Claros, 1986.

 

Foi agraciado pela sociedade de Engenheiro Navarro (MG), em 18 de novembro de 1995, por relevantes serviços prestados à Imprensa norte-mineira, juntamente com o jornalista Reginauro Silva (não esteve presente naquela oportunidade). Merecedor do “Diploma de Mérito Godofredo Guedes”, da Sociedade Cultural Montes-clarense (então formada por músicos, atores, artistas plásticos, escritores, compositores, bailarinos, produtores de moda, desportistas, agentes de viagem, artesãos, educadores, intelectuais e demais formadores de opinião de Montes Claros), em 21 de dezembro de 1995, por méritos comprovados no campo da Espeleologia, área do Patrimônio Histórico (esteve ausente).

 

Recebeu por três vezes o “Prêmio Parnaso de Cultura”, em 2004, 2014 e 2016, então uma promoção anual do escritor José Luiz Rodrigues, em Montes Claros.

 

Participou com artigos e/ou trabalhos literários nas seguintes publicações: “Montes Claros, sua História, sua Gente, seus Costumes”,Hermes de Paula, Minas Gráfica Editora Ltda., volume 2, 1979,“Antologia montes-clarense”, pág. 262 (“Pisa sertaneja”); “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais”, Imprensa Oficial de Minas Gerais, volume XXI, 1986/1991, págs. 370/373 (“Da Pangeia à quica-d’água, uma nova explicação para a dispersão dos marsupiais”) e 375/377 (“O ermitão dos socavões”); “Antologia da Academia Montes-clarense de Letras”, edição comemorativa dos vinte anos de sua fundação (1966/1986), volume II, Barvalle Ind. Gráficas Ltda., págs. 141/143 (“Um Homem Justo”), 144/145 (“O ermitão dos socavões”), 145/146 (“Penas amarelas, lindas, mortas…”) e 146/148 (“Sinfonia de Nadinha”); “Sesquicentenário da Vila Diamantina”, Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1983, págs. 273/279 (“Assim nasceu Diamantina, berço de JK e onde ‘reinou’ Chica da Silva”); “Dados Históricos & Lei Orçamentária” – Coração de Jesus, 1984, págs. 19/20 e 23/24; “Menino Pescador”, Reivaldo Canela, editora não informada, 2008, págs. 02/05; “Os Filhos do Dragão Cospem Fogo”, editora não informada, 2012, págs. 131/132 (“E-mail enviado pelo escritor Leonardo Campos”), 133/136 (“A Ética e a Moral”), 137/141 (“Eta mulher sem vergonha”), 143/145 (“Demônios que vêm com a noite”), 305/310 (“Encruzilhada das línguas viperinas”) e 311/321 (“Nunca estaremos com a morte”);“Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros”, volume XIII, 2º semestre de 2014, págs. 79/84 (“As Múmias de Itacambira Explicadas”); “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros”, volume XV, 2º semestre de 2015, págs. 95/110 (“Miguel Domingues, Fundador de Montes Claros”); “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros”, volume XVI, 1º semestre de 2016, págs. 53/56 (“O Falso Dr. Douville”); “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros”, volume XVII, 2º semestre de 2016, págs. 68/70 (“Como se forma uma Caverna”); “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros”, volume XVIII, 1º semestre de 2017, págs. 63/65 (“Origens do Homem e do Estado”); “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros”, volume XIX, segundo semestre de 2017, págs. 70/77 (“Entrevista para o Informativo do IHGMC”); “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros”, volume XX, págs. 106/110, primeiro semestre de 2018 (“Prefácio”); “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros”, volume XXI, segundo semestre de 2018 (“Antropofagia à moda de Salinas que virou crônica de Machado de Assis”, págs. 54/56, “Atenção: daqui a pouco um meteorito vai cair”, págs. 56/62, e “Biografia”, págs. 62/67); “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros”, volume XXII, primeiro semestre de 2019 (“Informe Especial sobre Contatos Imediatos de Terceiro Grau em Olhos D’Água”, págs. 105/118); “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros”, volume XXIII, segundo semestre de 2019, “’Glacial de Jequitaí (ou a Possível Extinção do Homem”, págs. 72/107); e autor do prefácio do livro “A Arte Rupestre na Pré-história do Médio São Francisco”, de Dário Teixeira Cotrim, Gráfica Editora Millennium, 2018, págs. 11/15. Pelo seu livro “Saluzinho, Luta e Martírio de um bravo (A Sociologia dos Conflitos Agrários no Brasil” recebeu o “Prêmio Projeção e Oscar de Minas” como “obra literária do ano”, promoção do colunista social e jornalista João Jorge (jornal “O Norte”/Programa “Revista Gerais”, Canal 2, Montes Claros), em 09 de maio de 2015. Recebeu o diploma “Vip’s de Minas e Celebridades”, do mesmo colunista social e jornalista João Jorge, juntamente com a Sociedade Cultural Norte-Mineira/jornal “O Norte de Minas”, em 2016, na categoria de “escritor recordista de vendas na história da literatura de Montes Claros”, pelo seu livro “Saluzinho, Luta e Martírio de um Bravo (A Sociologia dos Conflitos Agrários no Brasil)”.

 

Ganhou o “Prêmio Astros & Estrelas”, mais uma vez pelo livro “Saluzinho, Luta e Martírio de um Bravo (A Sociologia dos Conflitos Agrários no Brasil)”, promoção do colunista social Maicon Tavares e do jornal “Gazeta Norte Mineira”, em 25 de novembro de 2016. “Prêmio Projeção e Valores de Minas”, na categoria de “cultura (literatura)”, outra promoção do colunista social e jornalista João Jorge e Sociedade Cultural Norte-Mineira/jornal “O Norte de Minas”, em 22 de dezembro de 2017. Diploma e medalha respectiva concernentes ao “Prêmio Menção Honrosa dos Gerais”, “pelos relevantes serviços prestados à sociedade norte-mineira”, em 13 de abril de 2018, numa promoção do colunista social e político Arthur Amorim Júnior e “Jornal de Notícias”, de Montes Claros.

 

Recebeu em 24 de novembro de 2018 o “Prêmio Astros e Estrelas 2018”, na categoria “Honra da Literatura”, promoção do colunista social Maicon Tavares e do “Jornal de Notícias”, de Montes Claros.Viu-se ainda agraciado com o título “Homem de Sucesso”, também promoção do colunista social Maicon Tavares, juntamente com o “Jornal de Notícias”, de Montes Claros, em 16 de fevereiro de 2019. Foi-lhe outorgado diploma pelo colunista João Jorge Dias Soares e o jornal “Tribuna Livre” na categoria “Melhor Obra Literária de Todos os Tempos”, pelo seu livro “Saluzinho, Luta e Martírio de um Bravo (A Sociologia dos Conflitos Agrários no Brasil”, em 08 de novembro de 2019.

 

Possui publicados em jornais variados, como “Diário de Montes Claros”, “O Gorutuba”, “Jornal do Norte”, “Estado de Minas” e “Hoje em Dia” (os dois últimos de Belo Horizonte), além de informativos estudantis não guardados pela memória, desde 1966 até presentemente, poemas, artigos, crônicas, contos e reportagens. Esteve expondo seu acervo arqueológico em diversos educandários de Montes Claros e outras cidades, assim como em instituições ligadas à paleontologia e paleoantropologia, como em maio de 1980, para a Sociedade de Pré-história e Paleontologia de Minas Gerais (hoje extinta), para a Fundação Educacional Montes Claros, da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros, em abril de 1982, e, posteriormente, para o público em geral, no Centro Cultural Hermes de Paula e ainda no auditório da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros, em promoção do Grupo Peter Lund.

 

Para os associados do mesmo Grupo Peter Lund, antes somente praticantes de montanhismo, inclusive seu fundador, hoje um ecoturista, ministrou inúmeras aulas e palestras de noções de Espeleologia para aprendizagem. Também recebeu convite para mostrar o mesmo acervo pela Fundação Clóvis Salgado, por sua Superintendência de Museus, em sua Exposição Bravas Gentes Brasileiras, em Belo Horizonte, no ano 2000. Parte do seu acervo, todo relacionado com a pré-história, doou-o para o IEPHA, em Belo Horizonte, e outra, para a Fundação José Alves de Macedo, de Coração de Jesus. Dá nome à “Sala de Arqueologia Dr. Leonardo Campos” da Fundação Museu José Alves de Macedo, na cidade de Coração de Jesus (MG), desde 2017.

 

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