Jair Bolsonaro vence eleições presidenciais com 47 milhões de votos. Haddad agradece votação recebida
Redação Site – O capitão reformado do Exército Brasileiro, deputado federal Jair Messias Bolsonaro, do PSL, venceu as eleições neste domingo com 47 milhões de votos contra o petista Fernando Haddad. O pleito eleitoral ainda elegeu governadores de treze estados e do Distrito Federal. Haddad, que vinha apresentando crescimento nas últimas pesquisas, registrou 44,87% dos votos de um total de 99,99% das urnas totalizadas, enquanto o concorrente do PSL atingiu 55,13%. A vitória de Bolsonaro manteve a média apontada nas últimas pesquisas de intenção de voto, o que significou cerca de 10 milhões de votos à frente de Haddad.
Várias capitais viraram palco de comemorações efusivas, com fogos de artifícios e carreatas. Bolsonaro fez discurso moderado, e afirmou que ele não é salvador da Pátria, pois a reconstrução do Brasil será feita juntamente com todos os brasileiros. Também frisou o respeito à Constituição e ao processo democrático.
Já Fernando Haddad, do PT, agradeceu os votos recebidos dos brasileiros e aos apoiadores de campanha, partidos e voluntários. Anunciou que se sente engrandecido pela confiança da votação depositada em seu nome, e que a luta prossegue. “Vamos continuar firmes para que possamos respaldar os interesses do povo brasileiro”. Haddad não citou o nome de Jair Bolsonaro no seu pronunciamento de agradecimento, tampouco telefonou para parabenizar o candidato, conforme é praxe em casos semelhantes.
A imprensa estrangeira repercutiu a vitória de Bolsonaro como uma reviravolta de pensamento do eleitorado brasileiro, que exige mudanças radicais para recompor sua economia, atualmente em situação fragilizada. O perfil político do presidente eleito foi comparado a Donaldo Trump.
O grande desapontamento do eleitorado petista foi em relação à postura do candidato derrotado no 1º turno, Ciro Gomes, que anunciou não apoiar nenhum dos postulantes, “até mesmo para não prejudicar”, segundo suas palavras.
Nesta manhã de segunda-feira, após a agitação frontal ao condomínio onde mora no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, o presidente eleito Jair Bolsonaro não anunciou nenhuma agenda externa ou reunião, e deve passar o dia em casa, descansando. Os últimos dias de campanha exigiram dele – que ainda está com saúde fragilizada, além de usar bolsa de colostomia – muito esforço. A recomendação médica é de repouso absoluto.
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