Hospital e Pronto-Socorro de Várzea Grande recebe oficina piloto do Acolhe SUS
No Pronto-Socorro, o projeto será desenvolvido durante todo o ano, onde será realizada a Experiência Piloto – para a qualificação das práticas de gestão e cuidado em Rede de Atenção à Saúde (RAS), cuja capacitação tem a frente o Ministério da Saúde e a secretaria de Estado de Saúde.
Letícia Kathucia – Técnicos do Hospital e Pronto-Socorro de Várzea Grande, participaram entre os dias 21 e 22 deste mês, da Oficina Local do Projeto de Qualificação das Práticas de Cuidado a partir das Portas de Entrada do SUS (Projeto Acolhe SUS), que tem o objetivo de qualificar o acesso e as práticas de cuidado por meio da implantação/implementação das Diretrizes ao Acolhimento da Política Nacional de Humanização (PNH) nos serviços de saúde.
No Pronto-Socorro, o projeto será desenvolvido durante todo o ano, onde será realizada a Experiência Piloto – para a qualificação das práticas de gestão e cuidado em Rede de Atenção à Saúde (RAS), cuja capacitação tem a frente o Ministério da Saúde e a secretaria de Estado de Saúde.
Dessa forma, o objetivo da oficina foi instrumentalizar os representantes do Pronto-Socorro para as Diretrizes ao Acolhimento da Política Nacional de Humanização.
As primeiras ações do Projeto Acolhe SUS – Experiência Piloto, foram feitas a partir do diagnóstico situacional da unidade de saúde em rede e elaborado o plano de trabalho com estabelecimento de indicadores que serão as ferramentas de monitoramento e avaliação. Serão realizados vários encontros com representantes de cada setor do hospital cujo objetivo desses encontros é o de pontuar as dificuldades dos pacientes desde a entrada até o momento de receber a alta médica. Outro elemento de estudo do projeto é o servidor, e as formas de como ele pode praticar o acolhimento e se esse servidor está apto para essa prática.
A coordenadora do setor de Humanização do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (HPSM-VG), falou da importância de se voltar as políticas de humanização tanto ao paciente quanto ao servidor, no acolhimento humanizado. “Queremos viver a realidade do paciente, o que ele enfrenta desde a hora que entra até o momento final do atendimento. E o mais importante ainda é se voltar para o nosso servidor na aptidão e na prática do atendimento eficaz ao cidadão, diz a Coordenadora.
A oficina propõe espaços para análises, críticas do itinerário do usuário, organização do cuidar e da realidade local-regional. Será também monitorada e avaliada as políticas de humanização na Rede de Atenção e Gestão do Sistema Único de Saúde – SUS.
A coordenadora da recepção do Hospital e Pronto-Socorro, Márcia Costa Silva, disse que na vistoria interna realizada no hospital na manhã de hoje, 22, o Ministério da Saúde detectou a apontou pontos positivos que possui, precisam e podem ser melhor explorados de forma favorável à unidade com olhar ao paciente.
“A Oficina abrange o acolhimento do nosso paciente desde sua entrada a unidade até a alta hospitalar. O Ministério da Saúde orienta sobre medidas simples e eficazes no acolhimento ao paciente que devem ser adotadas na eficiência do atendimento. Almejamos avanços na qualificação dos profissionais de saúde, implantação do acolhimento com classificação de risco e vulnerabilidades, execução de projetos co-geridos de ambiência e uso de novas tecnologias e dispositivos que qualifiquem a atenção à saúde. O atendimento humanizado já é realidade na nossa unidade, temos que aperfeiçoar, e o resultado final é o nível de satisfação do usuário de ter sido bem atendido e seu caso resolvido”, disse Márcia.
O Consultor Técnico da Coordenação Geral da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde, Diego Pinto Santos, disse que o projeto surgiu ano passado e já está em sua segunda etapa, que é o processo de execução. Na primeira etapa os Estados realizaram a adesão e indicaram suas unidades referências. Em Mato Grosso, o Hospital e Pronto-Socorro de Várzea Grande foi o escolhido para ser o primeiro a adotar a experiência.
“O projeto será executado durante todo o ano de 2018. Nesse primeiro momento estamos fazendo um diagnóstico situacional da unidade, onde o projeto será implantado e servirá de referência assim que toda a Rede estiver apta para tal. O principal objetivo da oficina é a qualificação das práticas de cuidado a partir das portas do SUS, pensando também na transferência do cuidado com responsabilidade, então a maior diretriz do projeto é o acolhimento em Rede”, conclui.
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