Governo federal envia equipamentos para Ceará e Amazonas
Estados estão entre os mais sobrecarregados pela pandemia de covid-19 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O governo federal enviou, no fim de semana, equipamentos médicos para abastecer os hospitais do Ceará e do Amazonas, dois dos estados mais sobrecarregados por causa da pandemia do novo coronavírus. Para Fortaleza, a capital cearense, foram despachados quatro mil unidades de álcool líquido e 56 mil equipamentos de proteção individual, incluindo aventais, luvas, máscaras cirúrgicas, toucas e protetores faciais.
O estado também está recebendo 20,7 mil testes rápidos e 30 ventiladores pulmonares. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (4) pelo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
Para Manaus, o governo enviou 31 toneladas de álcool em gel e 200 cilindros de oxigênio. O estado vive uma crise de saúde por causa da disseminação da doença, com 7,3 mil casos confirmados e um total de 585 mortes. O ministro da Saúde, Nelson Teich, está na cidade para acompanhar a situação do sistema de saúde.
Repatriados
Braga Netto também atualizou, durante a coletiva, o número de cidadãos brasileiros que estavam retidos no exterior e conseguiram retornar ao país. Nos últimos dias, chegaram repatriados procedentes de Nova Zelândia, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido. “Nessa soma, nós já chegamos a mais de 20 mil brasileiros repatriados”, informou o ministro.
Desde de março, centenas de países determinaram o fechamento de fronteira, com fortes restrições à aviação comercial, fazendo com que milhares de brasileiros ficassem retidos no exterior. A repatriação tem sido feita a partir de uma articulação envolvendo o Ministério das Relações Exteriores e companhias aéreas, incluindo o fretamento de voos em alguns casos.
Os brasileiros que estão retidos no exterior e precisam de auxílio para retornar ao país devem preencher o formulário de assistência consular, disponível no site do Ministério das Relações Exteriores. A inscrição é necessária para que o governo organize os procedimentos de repatriação.
Edição: Aline Leal
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