Gestão Lucimar Campos resgata serviços de Saúde em Várzea Grande
Redação – Com 636.496 mil serviços agendados e executados entre janeiro e setembro deste ano para consultas especializadas, exames de analise clínica, radiografia, ultrassonografia, mamografia, oftalmologia, tomografia computadorizada entre outras ações, a Rede de Saúde Pública de Várzea Grande desponta como uma resolutividade nos anseios populares acima da média e vai reforçar ainda mais os investimentos para 2018.
Somente o Hospital e Pronto-Socorro Municipal e a UPA IPASE que fazem parte da Rede de Saúde Pública Municipal que tem 35 unidades, atenderam mais de 226 mil pacientes entre janeiro a setembro deste ano de 2017.
Visando ampliar ainda mais a atuação dessas unidades sem que haja perda na qualidade dos serviços prestados à população, a prefeita Lucimar Sacre de Campos assinou Decreto 85/2017 com a nova composição do Conselho Municipal de Saúde e este por sua vez já aprovou o Plano Municipal de Saúde Pública 2018/2021 com as metas e ações estabelecidas e a serem atingidas.
O Conselho Municipal de Saúde é um órgão colegiado e de caráter permanente e função deliberativa, com o objetivo de atuar na formulação de estratégias e no controle da execução das políticas públicas de saúde no município.
“O Conselho Municipal de Saúde é um instrumento efetivo de participação popular no acompanhamento e fiscalização dos serviços prestados na área. Ele tem o importante papel de fortalecer a participação democrática e popular na formulação e implementação de políticas públicas, transformando-se em verdadeiros espaços públicos de discussão e importantes canais de diálogo entre o poder público e a sociedade. E no que tange à área da saúde, que é extremamente complexa, ele é ainda mais essencial para promover o equilíbrio entre o ente público e a sociedade, nas discussões e deliberações das políticas voltadas ao setor. Precisamos, nos unir para poder fazer mais pelo Sistema Único de Saúde de Várzea Grande”, afirmou a prefeita.
Lucimar Sacre de Campos fez questão de fazer um balanço geral da sua gestão em relação a Saúde Pública, que melhorou muito e deu um salto de qualidade no atendimento com a melhora na infraestrutura das unidades, além de ter proporcionado capacitações aos servidores, acompanhados da contratação de novos e modernos serviços.
Ela fez questão de salientar que nunca se fez tanto em tão pouco tempo pela Saúde Pública, mas reconheceu que não é a Saúde ideal que ela vem perseguindo e vai conseguir avançar ainda mais.
“O que quero dizer com isso é que quando assumimos em maio de 2015, a situação da área da Saúde era grave. Na priorização da pasta conseguimos reformar unidades de Saúde, comprar novos equipamentos, mais medicamentos, colocar para funcionar a UPA IPASE, tirar do papel e iniciar as obras da UPA do Grande Cristo Rei. Fora esta questão de regularização de compras e insumos, ainda reestabelecemos a política junto ao Ministério da Saúde, no fortalecimento da Gestão SUS, e linhas de financiamento. Já com o Governo do Estado, também restabelecemos o diálogo e conseguimos mais recursos na manutenção das nossas unidades, principalmente aumentando o Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade. Foram dias difíceis na reconstrução da Rede SUS e que agora sentimos os primeiros resultados”.
A prefeita lembrou que das 15 Unidades Básicas de Saúde – UBS lançadas pela gestão passada e não construídas, sete terão suas obras retomadas e concluídas ainda nesta administração e ampliarão o atendimento para toda a população, evitando assim as intermináveis filas nas unidades destinadas para o atendimento de urgência e emergência.
O secretário Municipal de Saúde, Diógenes Marcondes disse que o Conselho Municipal de Saúde, que é legalmente constituído, tem uma importante missão que é a aprovação do Plano Municipal de Saúde, um instrumento que, a partir de uma análise situacional, apresenta as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos expressos em objetivos, diretrizes e metas a serem alcançadas.
“Nossa missão é a busca incansável de resultados positivos no atendimento a população, lembrando que somos SUS, temos duas unidades 24 horas por dia e tem um recebimento aquém da nossa realidade, pois mais de 45% dos atendimentos realizados pela Rede de Várzea Grande são de pacientes de outros municípios, Estados e até mesmo países vizinhos do Brasil. Se levarmos em consideração a proporcionalidade, temos um orçamento de R$ 150 milhões/ano para 300 mil habitantes o que dá 500 reais per capita, por cidadão. Já Cuiabá são 780.3 milhões em receitas para 600 mil habitantes o que dá uma média de 1.300,00 per capita, uma disparidade muito grande se levarmos em consideração que nossas unidades realizam os mesmos atendimentos que os da capital”, explicou Diógenes Marcondes, titular da saúde de Várzea Grande.
Para o atual presidente do Conselho Municipal de Saúde, Érick Willian Pinto, é muito importante ter acesso aos gestores do SUS do município e principalmente o contato direto com a prefeita Lucimar Sacre de Campos, porque o SUS se fortalece com todos os entes envolvidos e a sociedade, pois é da sociedade o controle e fiscalização dos atos administrativos na gestão participativa do Sistema Único de Saúde.
“Temos a certeza de que nossos gestores têm realmente a Saúde Pública como prioridade para dar a população de Várzea Grande um excelente atendimento. Os relatórios são satisfatórios, principalmente quando a gestora pública aplica na Saúde mais do que a legislação determina, dos 15% constitucionais estabelecidos. A prefeita é determinada e vamos trabalhar integrados no fortalecimento da Saúde Pública de Várzea Grande”.
Participaram também do ato de assinatura os conselheiros Marcos de Castro Quaresma, Edésio Francisco de Paula, Manoel Zacarias Ferreira Costa, Alzira Rodrigues dos Santos, Guilherme da Silva Queiroz, Rosinha Cavalari Sandoval, Marcos de Castro Quaresma, Georgina Defensora da Silva.
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