Fávaro destaca importância de projeto que quer plantar 300 mil árvores em Cuiabá
Durcy Arévalo/Vice-governadoria – O Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio do Tribunal de Justiça e do Juizado Volante Ambiental de Cuiabá (Juvam), o município de Cuiabá e o Instituto de Ação Verde assinaram um Termo de Cooperação Técnica para o plantio de 300 mil árvores em Cuiabá. O projeto “Verde Novo – 300 mil árvores, Cuiabá 300 anos”, foi lançado na manhã desta quarta-feira (13.12) no deck do Lagoa Food Park, no Parque das Águas.
Estiveram presentes no evento o desembargador-presidente do Tribunal de Justiça (TJMT), Rui Ramos, o juiz titular do Juvam, Rodrigo Curvo, o vice-governador e secretário de Estado de Meio Ambiente, Carlos Fávaro, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, o diretor-presidente do Instituto Ação Verde, Lidio Moreira dos Santos, entre outros.
A ação do Poder Judiciário propõe uma meta ousada de plantar 300 mil árvores na capital mato-grossense até a data de comemoração dos 300 anos de Cuiabá, no dia 8 de abril de 2019. Nessa parceria serão reunidos esforços do Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio do Juizado Volante Ambiental (Juvam), da Prefeitura de Cuiabá e do Instituto Ação Verde – além do envolvimento com a sociedade cuiabana.
Em sua fala, o vice-governador parabenizou o Juvam, na pessoa do Juíz Rodrigo Curvo, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio desembargador Rui Ramos, pela iniciativa de congregar todos em prol de um grande legado para os 300 anos de Cuiabá. Também pleiteou que os 300 anos da capital não sejam comemorados só com festas e shows, mas que possam deixar um legado para sociedade.
“A revitalização e o plantio de mais de 300 mil árvores é um grande legado. É a certeza que Mato Grosso e, em especial Cuiabá, caminha no caminho certo da sustentabilidade. Nesse sentido, a Secretaria de Meio Ambiente está fazendo também a sua parte destinando recursos para modernização dos parques estaduais de Cuiabá. Como o parque Mãe Bonifácia que receberá R$ 2,5 milhões para infraestrutura. Os parques Massairo Okamura e Zé Bolo Flor que receberão planos de negócio. E também queremos tirar do papel o nosso tão sonhado Jardim Botânico. Tenho certeza que esse conjunto de obras ligadas ao meio ambiente vai levar Cuiabá a uma grande comemoração ambiental nos 300 anos”, frisou Carlos Fávaro.
O Juíz Rodrigo pontuou que o projeto visa recuperar o verde perdido e replantar nossa capital. E que todos os cidadãos, organizações sociais, empresas, instituições, poder público, têm que ter essa consciência e se envolver na causa, assumir a parcela de responsabilidade. Destacou como primeiro objetivo, a arborização das escolas da capital, por meio de visitas técnicas, e execução de áreas verdes, com bosques e pomares. “Com a participação direta dos estudantes no plantio dessas árvores, contribuindo assim para formar nas crianças, multiplicadores naturais e com altíssimo poder de convencimento, a genuína consciência ecológica e ambiental”.
O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos Ribeiro, destacou que esse projeto é fruto dessa perspectiva ousada. “E hoje eu entendo que Mato Grosso e Cuiabá buscam este caminho, é o mais difícil. Com essa ação estamos buscando uma condição melhor para as gerações futuras. Temos plenas condições de realizar. Precisamos ter praticidade e objetividade nesse trabalho”.
O prefeito do município, Emanuel Pinheiro, destacou que esta é mais uma ação da Secretaria 300 anos Cuiabá e agradeceu a necessária parceria da sociedade civil organizada, da iniciativa privada, das instituições, das organizações não governamentais e qualquer ação do Poder Público visando o desenvolvimento sustentável e da sociedade. O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, pontou que com esse projeto será possível resgatar o verde que Cuiabá já teve.
Projeto
A palavra de ordem do projeto “Verde Novo” é envolvimento. A partir da assinatura do termo de cooperação, serão buscadas mais parcerias com outros órgãos públicos, bem como a iniciativa privada, universidades, escolas, conselhos profissionais e o cidadão comum para que as árvores sejam plantadas em todos os cantos da cidade.
Às pessoas físicas e jurídicas que colaborarem com o plantio das 300 mil árvores será concedida uma certificação de responsabilidade ambiental por meio do Selo Verde. A ideia é calcular o impacto das pessoas ou empresas na emissão de gases do efeito estufa e propor a doação de mudas em uma quantidade que pode neutralizar as emissões de sua atividade, demonstrando o compromisso com o meio ambiente.
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