Mundo acusa ditador sírio Bashar al-Assad de massacrar centenas de civis com armas químicas. Chacina de crianças e adulto

Novo ataque do exército aliado do ditador ocasionou dezenas de mortos em Idlib, um dos últimos redutos territoriais nas mãos dos rebeldes. As tropas de Bashar al-Assad teriam usado gás sarim, lançado de aviões, causando dezenas de mortes. Outras centenas estão hospitalizadas, grande parte delas agonizante

Redação site – O mundo inteiro está atônito diante de mais um ato sangrento atribuído ao ditador sírio Bashar al-Assad pelas Organizações das Nações Unidas, EUA e inúmeras entidades pacifistas. O governo Bashar, segundo as instituições acusam, registrou nova demonstração de terror e poder de sua crueldade extrema ao aniquilar, recentemente, dezenas de civis inocentes na Síria, incluindo crianças, perfiladas da forma agonizante como morreram.

O trucidamento foi feito pela aviação síria com armas químicas, à base de gás sarim. Trata-se do veneno mais cruel que possa ser utilizado em confrontos físicos. Sua utilização implica em crime de guerra. O último ataque desse tipo, também de responsabilidade do exército sírio, que acatou ordens de Bashar al-Assad, ocorreu no subúrbio de Damasco, em 2013, ceifando a vida de centenas de inocentes. Bashar negou a autoria dessa chacina.

“Os sírios vêm sendo tratados feito animais, já que se encontram encurralados em subterrâneos ou em qualquer outro refúgio que possibilite distância segura do animalesco ditador e seu exército homicida. A fome já se tornou outra preocupação dos civis”, afirmam os EUA.

Diante das atrocidades perpetradas pelo ditador e o apoio “extraoficial da Rússia” a tais barbaridades, os sírios se encontram 100% reféns dessa situação. Centenas de famílias “residem” encurraladas dentro de porões e subterrâneos diversos, sem água, comida e medicamentos. O importante é manter a máxima distância do exército de Bashar al-Assad e suas armas letais. Assim, qualquer refúgio é providencial. Mesmo porque as entidades filantrópicas (a exemplo da Cruz Vermelha) foram proibidas de trazer mantimentos e remédios.

Por conta dessa longa guerra entre as tropas de Al-assad e rebeldes, a população síria perdeu tudo, incluindo o otimismo e a mínima estrutura social para retomar suas vidas num país em que a guerra civil se tornou princípio, meio e fim. Isso tem acarretado fuga em massa do povo sírio para outros países, na tentativa de salvar a própria vida em peregrinações em meio a bombardeios intermitentes do ditador carrasco. Centenas perecem a meio caminho da sonhada liberdade, pois os grilhões do cruel ditador conseguem alcançá-los a distâncias inimagináveis.

Bashar, por sua vez, apenas interessado na manutenção do poder, nunca hesitou um milésimo em aniquilar qualquer obstáculo que se interponha nos seus planos de manter reinado absoluto, mesmo que isso signifique ceifar vidas inocentes de forma ininterrupta.

Já os cidadãos sírios, acalentando misto de revolta e impotência às barbaridades sequenciais do ditador, admitem total impossibilidade de conviver no mesmo espaço de desumanidade demarcado por Bashar . Os reflexos desse impasse estão à vista do mundo todo: mortes. Muitas mortes. Crianças e adultos sem vida, dizimadas por gás tóxico, ou por metralhadoras,  mísseis e bombas lançadas pelo exército sírio.

Apesar das evidências do seu envolvimento direto nos ataques tóxicos ocorridos recentemente, o ditador sírio continua negando que tenha cometido mais esta chacina contra seu próprio povo. Argumentou que os vídeos postados na internet foram montados por adversários políticos.

Mas não é esse o parecer oficial de governantes, e dos setores de investigação das Organizações para as Nações Unidas. Também o Papa Francisco pediu clemência para os inocentes sírios. O presidente dos EUA, Donald Trump, sem meios termos, classificou o ditador Bashar de “animal”, tecendo críticas à solidária omissão da Rússia diante dessa covardia sangrenta que o ditador perpetra há anos em território sírio. A Rússia é aliada de Bashar.

Cenas estarrecedoras – As cenas de crianças sírias mortas, mutiladas e agonizantes pela ação mortífera das armas químicas, estão circulando nas redes sociais do mundo inteiro. Muitas delas ainda bebês, em estado de agonia asfixiante, enquanto outras aparecem sendo banhadas às pressas nas unidades hospitalares ou ainda nos locais em que foram atingidas pelo gás letal. Tentativa quase inútil de amenizar a ação mortífera do veneno disparado pelo Exército Sírio.

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Presidente americano evidenciou que o saldo covarde de mortes na Síria não ficará impune. Sua indignação revoltosa está estampada nas redes sociais. Bases militares da Síria podem já estar inseridas nos alvos de retaliação dos EUA

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Na análise de especialistas de estratégias militares, o presidente dos EUA, Donald Trump, pode determinar um ataque imediato às bases sírias, retaliação violenta contra as forças do ditador na mesma medida de crueldade que ele tem adotado para garantir sua permanência no poder.

No ataque anterior, a presidência dos EUA determinou que o Exército Americano pulverizasse vários flancos armados do ditador. Os ataques aéreos autorizados pelos EUA causaram baixas expressivas no contingente assassino. Agora, presume-se que um outro ataque pode ser desferido pelos EUA contra Bashar.

À imprensa, além de criticar os governos da Rússia e Irã por darem proteção ao ditador Bashar, que considera desumano e sanguinário, o presidente americano respondeu a um jornalista que queria saber se um ataque contra o governo sírio estava descartado: “Nada está descartado”.

+++ (cruzes em respeito às mortes na Síria…)

Por Editor-Geral

 

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