Estreia mundial em Pebble Beach – o conceito Audi PB18 e-tron
Esportivo elétrico de alta performance · Protótipo com design e tecnologia · Desenvolvido como um monoposto para a pista de corrida
Imprensa Audi – Ingolstadt/Monterey, 27 de agosto de 2018 – Pela primeira vez, a Audi apresenta um conceito tecnológico e de design na Semana Automotiva de Pebble Beach, em Monterey, Califórnia. O modelo totalmente elétrico Audi PB18 e-tron traz uma visão radical do superesportivo de alta performance de amanhã. Amplo e plano, visivelmente inspirado em túneis de vento e nas pistas de corrida, sua presença sinaliza que o carro está destinado a ultrapassar limites. Seu conceito e linhas excitantes foram criados no novo estúdio de design da Audi em Malibu, na Califórnia – onde o estilo da marca está sendo constantemente atualizado para o futuro. As características técnicas do PB18 e-tron se beneficiaram dos muitos anos em que a Audi venceu a série de corridas de Le Mans. Os especialistas da Audi Sport GmbH foram responsáveis pela implementação. O nome PB18 e-tron se refere tanto ao local de Pebble Beach, escolhido para a estreia, quanto ao DNA tecnológico compartilhado com o bem-sucedido protótipo LPM1 R18 e-tron.
Conceitos consistentemente focados para o uso
À primeira vista, o PB18 e-tron mostra seu parentesco com outro carro-conceito espetacular da marca – o Aicon, de 2017. Isso é mostrado não apenas pelos elementos de design característicos, como as janelas laterais que se inclinam para dentro e os aros de roda extremamente estendidos. Os dois carros-conceito de 2017 e de 2018 compartilham ainda o sistema de condução elétrico com bateria em estado sólido para armazenamento de energia.
Mas seus respectivos conceitos focados para o uso os colocam em extremos opostos. Enquanto o Aicon foi projetado como um veículo de luxo totalmente autônomo para longas distâncias – um jato comercial para a estrada – os criadores do PB18 e-tron o projetaram como uma máquina automotiva radical para a pista de corrida e para a estrada. Dinamismo e emoção estão no topo da lista de especificações. Parâmetros como potência, aceleração lateral e ergonomia perfeita determinam cada detalhe. E a orientação ao motorista fica em uma dimensão totalmente nova.
O nome provisório para o projeto piloto era “Level Zero” – em uma forma explícita de diferenciá-lo dos Níveis 3, 4 e 5 de condução autônoma atualmente em foco na Audi. No PB18 e-tron, o motorista é quem conduz e pisa no acelerador e no freio. Dessa forma, não há sistemas complexos de direção pilotada a bordo ou equipamentos de conforto para deixar o carro mais pesado. Em vez disso, há um banco e um cockpit que estão integrados a um chassi monocoque interno que desliza lateralmente. Quando pilotado sozinho, o monocoque pode ser posicionado no centro do interior como em um monoposto – posição perfeita para uma pista de corrida. Isso foi possível graças ao design da direção e dos pedais, sem a necessidade de uma conexão mecânica entre os elementos de controle.
Gael Buzyn é o diretor do Audi Design Loft em Malibu – onde o PB18 e-tron nasceu. Ele descreve o item mais importante nas especificações: “Queríamos oferecer ao condutor uma experiência que seria possível apenas em um carro de corrida como no R18. Por isso desenvolvemos o interior em torno da posição de dirigir ideal no centro. Além disso, nosso objetivo também foi dar ao PB18 e-tron um alto grau de usabilidade diária, não apenas para o condutor, mas também para um eventual passageiro”.
Quando o monocoque do condutor desliza para a lateral, de onde o PB18 e-tron pode ser dirigido como um veículo convencional, há espaço para um passageiro. Um assento adicional pode ser acessado do outro lado, integrado bem próximo do piso e equipado com um cinto de segurança de três pontos. O condutor também se beneficia ao entrar e sair do veículo pela posição facilmente acessível do monocoque, que pode ser deslocada quando a porta estiver aberta até o limite.
Inspiração no automobilismo
O PB18 e-tron segue a arquitetura tradicional de um carro esportivo de motor central com uma cabine posicionada para frente. O centro de gravidade é localizado atrás dos assentos e na frente do eixo traseiro – o que auxilia na dinâmica de direção. Isso não envolve a unidade de transmissão do motor, como em um carro com sistema convencional, mas sim o conjunto de baterias.
Uma combinação de alumínio, carbono e compostos multimateriais garante que a carroceria do PB18 e-tron tenha um baixo peso. Não menos importante é a inovadora e leve bateria em estado sólido, que faz com que um peso de menos de 1.550 kg seja esperado.
O PB18 e-tron tem 4,53 metros de comprimento, 2m de largura e apenas 1,15m de altura. Apenas essas dimensões já configuram em um carro esportivo clássico. A distância entre eixos é de 2,7m e os balanços dianteiro e traseiro são compactos. Visto de lado, o olhar é atraído para a linha do teto levemente inclinada, que é puxada para trás, e para as colunas C robustas. Junto com a larga e quase vertical janela traseira, esse design lembra um conceito de shooting brake – a síntese de um cupê com a traseira de uma station wagon. O resultado é não apenas uma silhueta distinta, mas com seus 470 litros, um ótimo bônus em termos de espaço de porta-malas – quase sempre um problema em carros esportivos. Um conjunto exclusivo de malas personalizado para ser acomodado no espaço de carga ajuda a otimizar o uso do porta-malas – mesmo quando a bagagem deste carro seja apenas um capacete e um macacão de corrida.
Uma faixa plana de luzes vermelhas se estende por toda a largura da traseira e ressalta a orientação horizontal da carroceria do veículo. A cabine, posicionada na estrutura larga dos arcos das rodas, parece quase delicada quando vista por trás. A saída de ar do difusor traseiro foi elevada – outro recurso funcional emprestado do automobilismo. O difusor pode ser movido mecanicamente para baixo para aumentar o downforce. O spoiler traseiro, que normalmente é fixo, pode ser estendido para o mesmo propósito.
Os extensos arcos das rodas localizados em frente à cabine são perceptíveis de todos os ângulos. Eles destacam a largura extremamente ampla do PB18 e-tron e, assim, ilustram potencial dinâmico lateral do carro e o sistema de tração quattro. As grandes rodas de 22 polegadas, cada uma com oito raios assimétricos, lembram as entradas das turbinas – junto com as entradas e saídas de ar dos arcos das rodas, garantem um excelente resfriamento dos grandes discos de freio de carbono.
A dianteira é dominada pela grade Singleframe com sua familiar forma hexagonal, que traz um corte largo e horizontal. O logotipo da marca é posicionado acima, na frente do capô, no típico estilo dos carros esportivos da Audi. Grandes entradas de ar nas laterais da grade Singleframe fornecem resfriamento necessário para os freios e para o motor elétrico dianteiro. Unidades de luz largas e planas integradas com tecnologia de matriz e faróis altos a laser completam a frente do PB18 e-tron.
Os faróis altos a laser com seu enorme alcance é um componente especialmente emblemático da transferência de know-how do automobilismo: essa tecnologia fez a sua estreia no carro de corrida de Le Mans R18, onde a máxima emissão de luz a velocidades superiores a 300 km/h proporciona também uma vantagem de segurança crucial à noite.
Os designers da Audi adotaram um novo rumo para o fluxo de ar por meio do capô dianteiro. Ele desce profundamente e atua como uma ponte lateral que atravessa a frente do carro, conectando os dois para-choques pronunciados, além de funcionar também como um defletor de ar. Esse design é bastante familiar nos protótipos de corrida.
Ao mesmo tempo, esse layout oferece ao motorista uma qualidade única de visibilidade e não apenas na pista de corrida. Olhando por meio do grande para-brisa a partir da posição baixa do assento, o motorista enxerga precisamente a abertura do capô ventilado e a estrada, podendo assim direcionar perfeitamente o curso no ápice da curva. Montado no campo de visão há uma superfície transparente de OLED. A linha ideal para a próxima curva pode ser mostrada nele, por exemplo, controlada precisamente com dados de navegação e eletrônica do veículo. No tráfego rodoviário, por outro lado, as setas de direção e outros símbolos do sistema de navegação encontram um lugar perfeito no campo de visão do motorista, similar a um head-up display.
O próprio cockpit é projetado como uma unidade livremente programável e pode ser alternado entre vários layouts para a pista ou para a estrada, dependendo do tipo de uso.
Emoção sem emissões: três motores elétricos e tração quattro
O conceito usa três potentes motores elétricos – um na dianteira e dois na traseira. Os últimos estão localizados centralmente entre as juntas de direção, cada um acionando diretamente uma roda por meio de semieixos. Eles entregam potência de até 150 kW para o eixo dianteiro e 350 kW para o eixo traseiro – o PB18 e-tron é um legítimo quattro. A potência máxima é de 500 kW, mas com o overboost, o motorista pode ter à disposição até 570 kW temporariamente. O torque combinado de até 830 Nm permite uma aceleração de 0 a 100 km/h em pouco mais de dois segundos – uma velocidade extremamente próxima à de um protótipo atual da série LMP1.
No tráfego rodoviário, o motorista pode limitar a velocidade máxima em favor da autonomia. Essa limitação é fácil de desativar na pista e pode ser adaptada às condições locais.
O foco não está apenas no desempenho poderoso, mas também na eficiência máxima. Ao ser conduzido, o PB18 e-tron recupera grandes quantidades de energia: em uma frenagem moderada, os motores elétricos são os únicos responsáveis pela desaceleração do veículo. Os freios hidráulicos só entram em ação para frenagens pesadas.
O conceito de motores elétricos separados no eixo traseiro oferece grandes vantagens quando se fala de dirigibilidade esportiva. O Gerenciador de Controle de Torque, que trabalha em conjunto com o Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC), distribui ativamente a potência para as rodas dos eixos dianteiro e traseiro conforme a necessidade. Esse controle de torque fornece máxima dinâmica e estabilidade. Graças à resposta praticamente instantânea dos motores elétricos, as ações de controle são extremamente rápidas. O conceito de direção do PB18 e-tron se adapta perfeitamente a todas as situações, envolvendo dinâmicas transversais ou longitudinais.
A bateria em estado sólido com refrigeração líquida tem uma capacidade de energia de 95 kWh. Uma carga completa fornece uma autonomia de mais de 500 km no ciclo WLTP. O PB18 e-tron foi desenvolvido para ser carregado com uma tensão de 800 volts. Isso significa que a bateria pode ser totalmente recarregada em cerca de 15 minutos.
O PB18 e-tron também pode ser carregado sem fio via indução com o Audi Wireless Charging (AWC). Isso é feito colocando-se uma estação de carga com bobina integral no chão, onde o carro deve ser estacionado, e conectando-o à fonte de alimentação. O campo magnético alternado induz uma tensão alternada na bobina secundária instalada no piso do carro, por meio da saída de ar.
Alta tecnologia do esportivo LMP1: a suspensão
A dianteira e a traseira são equipadas com suspensões independentes nos braços transversais inferiores e superiores e, como comumente encontrado em carros de corrida, um sistema de haste no eixo dianteiro e um sistema de tração na traseira – em ambos os casos com amortecedores magnéticos adaptativos. A suspensão do R18 e-tron quattro serviu de modelo para a arquitetura básica.
As rodas medem 22 polegadas de diâmetro e são calçadas com pneus 275/35 na frente e 315/30 na traseira. Grandes discos de freio de carbono com 19 polegadas, em conjunto com o freio elétrico, desaceleram de forma firme e segura o PB18 e-tron até mesmo em condições de pista desafiadoras.
O caminho para a produção em massa – mobilidade elétrica na Audi
A Audi vem desenvolvendo veículos elétricos ou híbridos desde o final dos anos 1980. A primeira oferta de um carro de produção que combinava motor a combustão com motor elétrico foi o Audi duo em 1997, desenvolvido na carroceria de um A4 Avant. Um marco de desenvolvimento tecnológico para carros elétricos foi o R8 e-tron, revelado no Salão de Frankfurt de 2009 e que estabeleceu um recorde de volta rápida para um carro elétrico no North Loop de Nürburgring, em 2012.
A Audi adicionou um primeiro híbrido plug-in à sua gama em 2014, com o A3 e-tron de 204 cv – suas baterias podiam ser recarregadas por recuperação e cabo, o que lhe davam uma autonomia totalmente elétrica de até 50 km no ciclo NEDC. O Q7 e-tron fez sua estreia em 2016: alimentado por um motor 3.0 TDI combinado a um motor elétrico, com uma potência combinada de 373 cv e 700 Nm de torque, o modelo chega aos 100 km/h em 6,2 segundos e é bastante eficiente. No modo totalmente elétrico, tem uma autonomia de até 56 km, sem produzir emissões. Também é o primeiro híbrido de plug-in do mundo com um motor V6 com ignição por compressão V6 e tração quattro.
Outro carro conceito revelado pela Audi durante o Salão de Frankfurt, em 2015, foi o conceito e-tron quattro – o precursor do primeiro automóvel de produção totalmente elétrico da marca. Como um SUV radicalmente reconfigurado, oferece uma autonomia de mais de 400 km no ciclo WLTP, além de espaço e o conforto de um modelo de grande porte da Audi. A versão de produção deste e-SUV inovador, chamado Audi e-tron, será revelada em setembro deste ano.
Roadtrip, circuito ou city-mobile pilotado – um novo serviço de mobilidade
Enquanto isso, a Audi planeja uma nova família de automóveis visionários desde 2017 como uma prévia para a próxima década – totalmente elétrica e focada em seus respectivos cenários de uso. Os carros atualmente no mercado são sempre concebidos como uma síntese versátil entre perfis de requisitos altamente conflitantes – na prática, isso geralmente significa que sempre é preciso abrir mão de alguma coisa. Em contraste, os carros conceituais atuais ocuparão uma posição nova e consistente em um mercado cada vez mais diversificado. O Aicon deu esse pontapé inicial do Salão de Frankfurt de 2017; o PB18 e-tron estabelece agora outro marco histórico. Outros conceitos voltados para o tráfego urbano já estão sendo desenvolvidos e farão sua estreia nos próximos meses.
Como parte de um compartilhamento premium de modelos individuais, eles irão aprimorar o perfil da Audi no futuro – como produtos e serviços personalizados para clientes altamente exigentes que desejam combinar mobilidade, emoção e experiência em cada situação de suas vidas. Esses clientes podem então decidir se desejam usar o veículo de sua escolha temporariamente e trocá-lo por outro quando necessário, ou se prefeririam adquiri-lo permanentemente, como já ocorre hoje.
Informações:
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Thais Villaça
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Bárbara Perrupato
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O Grupo Audi com suas marcas Audi, Ducati e Lamborghini é um dos mais bem-sucedidos fabricantes de automóveis e de motos no segmento premium. Ele está representado mundialmente em mais de 100 mercados e produz em 16 unidades distribuídas por doze países. Subsidiárias a 100% da Audi AG são, nomeadamente, a Audi Sport GmbH (Neckarsulm), a Automobili Lamborghini S.p.A. (Sant’Agata Bolognese/Itália) e a Ducati Motor Holding S.p.A. (Bologna/Itália). Em 2016, o Grupo entregou aos clientes 1.871 milhão de automóveis da marca Audi, 3.457 carros esportivos da Lamborghini e 55.451 motos da Ducati. No exercício de 2015, o Grupo AUDI teve um volume de negócios de 58,4 bilhões de € e apresentou um resultado operacional de 4,8 bilhões de €. Atualmente cerca de 88.000 pessoas trabalham em todo o mundo para a empresa, das quais cerca de 60.000 na Alemanha. A Audi está centrada em novos produtos e tecnologias sustentáveis com vista ao futuro da mobilidade.
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