Emanuel Pinheiro, o prefeito amigo dos animais

Cuiabá ainda não tinha visto nenhum gestor preocupado com a série de maus-tratos sofrida por animais de toda espécie: gatos, cachorros, quadrúpedes, aves, etc. Para esvaziar as ruas da cidade e distritos de animais sem dono, a “solução” infame adotada pelas gestões anteriores era o assassinato diário; prática de tortura letal consumada numa câmara improvisada no Centro de Zoonoses local (quartinho) nos moldes nazistas: os animais aprisionados eram acondicionados ali feito tralha inútil.

Ato seguinte, sem a mínima piedade do destino cruel que aplicavam aos inocentes, os encarregados da chacina acoplavam uma mangueira na descarga do veículo (“carrocinha”)  utilizado na captura e a outra ponta num buraco do dito cubículo. Aí, aceleravam forte para que o monóxido de carbono cumprisse a asfixia coletiva dos animais, ação cinicamente mascarada de “eutanásia”. O calor sufocante (acima dos 70 graus) se misturava à fumaça mortal. Quem reside ou residia nas proximidades ainda recorda dos uivos de desespero ecoados do Centro de Zoonoses a cada manhã, horário da chacina…

Extraoficialmente, sabe-se que os animais que resistiam ao monóxido de carbono eram assassinados a pauladas.

Algo pior ainda acontecia em Várzea Grande, município vizinho: matavam os cães e gatos a pauladas, jogando-os vivos numa imensa fogueira. Fiscais da Secretaria de Meio Ambiente flagraram essa crueldade horripilante décadas atrás: muitos cães e agonizavam no centro do fogo aceso no lixão de Várzea Grande, nas proximidades do trevo de Livramento. Os assassinos foram presos em flagrante pela competente equipe da SEMA.

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Os funcionários mais antigos do Centro de Zoonoses de Cuiabá também recordam as cenas de horrores que presenciaram {ou participaram} por ordem expressa dos seus superiores. A regra vigente era mataR, jamais proceder alguma atividade de adoção de animais.

Alguns salientam que as instalações do órgão – no Ribeirão do Lipa – assumiram eterno caráter sinistro por causa disso, pois anos atrás eram esvaziadas diariamente, enquanto o quartinho da morte ficava lotado de corpos sem vida, dos anjos trucidados covardemente.

Para alívio dos animais e seus protetores, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, baixou determinações proibitivas logo após assumir o comando do Palácio Alencastro. Impôs medidas rígidas para ampliar a proteção animal em Cuiabá. Ou seja: findou, de vez, com essa carnificina gratuita.

O temor da população simpatizante da causa animal é de que os demais postulantes ao cargo não tenham a mínima visão empreendedora nesse aspecto, destruindo todo o trabalho protetor de Emanuel Pinheiro…

Deve ser ainda destacado o trabalho do vereador Marcelo Bussiki, autor do anteprojeto de lei no qual o Executivo se amparou para oficializar decreto de lei expandindo a proteção animal em Cuiabá. 

Além de instituir leis, Fundo de Proteção aos Animais, Emanuel já provou que tem amor pelos animais: há pouco tempo, adotou um cão de rua, depois encontrado pelo dono.

Somando-se à criação da Diretoria de Bem-Estar Animal, o prefeito baixou proibição de circulação de veículos movidos a tração animal em Cuiabá, bem como a proibição de manter cães acorrentados. A viatura da Bem-Estar Animal circula ininterruptamente pelas ruas centrais e periféricas da cidade.

Em síntese, graças a essa postura tão humana do prefeito Emanuel Pinheiro, o antigo “Centro de Extermínio Nazista de Animais” (Zoonoses) de Cuiabá se transformou num legítimo lar adotivo. A “carrocinha” ainda se encontra lá, estacionada, bem empoeirada: só sai para atender alguma emergência (cão com sintomas de raiva), ou para socorrer os acidentados.

A eutanásia acontece em casos extremos, quando a raiva é constatada ou se o animal se encontra em situação irreversível de saúde, sofrendo muito. Aí, recebe dose de sonífero na veia e, em seguida, coagulante. Processo que dura menos que 10 segundos. Nem percebe que partiu ao encontro de Deus.  As arrepiantes asfixia e pauladas jazem no passado.

Os funcionários da Diretoria de Bem-Estar Animal são os responsáveis pelo processo de adoção responsável instituída pela atual gestão. Quem quiser adotar, precisa assinar antes um Termo de Responsabilidade, garantindo que cuidará daquele ser. Caso contrário, o animal retorna ao abrigo e seu cuidador responderá judicialmente por maus-tratos.

Para a coordenadora do Centro de Zoonoses de Cuiabá, a veterinária Alessandra da Costa Carvalho, o prefeito Emanuel Pinheiro revolucionou a forma como os animais devem ser tratados. “Ele humanizou também essa área, o que trouxe sensação inegável de alívio aos amantes de animais. Muito bom saber que os bichinhos agora recebem atendimento clínico e são doados para pessoas que irão tratá-los bem. Não vi nenhum prefeito se empenhar tanto nesse sentido, nem aqui ou em outro lugar. É uma sensibilidade muito amorosa, realmente emocionante”.

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