Catalisadores são iguais para motos e carros?

Umicore explica as características específicas do componente para os veículos de duas rodas A peça, que transforma gases poluentes em substâncias inofensivas para o ambiente, é essencial para o controle da qualidade do ar

Com uma frota de mais de 22 milhões de motocicletas em circulação no País, segundo dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), o equivalente a 22% do número total de veículos em circulação, os cuidados com as emissões de gases poluentes são essenciais para garantir a qualidade do ar e o controle da poluição também nos veículos de duas rodas.

O catalisador da motocicleta, localizado no sistema de escapamento, tem a função de converter até 98% dos gases poluentes, provenientes da combustão, como monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) e hidrocarbonetos (HC) em substâncias inofensivas à saúde humana.

Mas, as peças utilizadas nas motocicletas são desenvolvidas especialmente para estes veículos. “Ao contrário do catalisador automotivo aplicado nos veículos de passageiros, que, em geral, é constituído de um substrato cerâmico ou colmeia cerâmica, como é mais popularmente conhecido, os componentes para motocicletas têm substrato metálico, mais leve e resistente às vibrações”, afirma Miguel Zoca, gerente de Aplicação de Produto da Umicore, principal fabricante de catalisadores no Brasil.

Além disso, de acordo com o executivo, o catalisador para motocicletas tem dimensões reduzidas para uma melhor harmonização com o visual do veículo. “O formato e a composição da peça são adequados às condições específicas da motocicleta, tornando o catalisador muito mais leve e de menor inércia térmica, aquecendo-se e esfriando-se mais rapidamente”, explica o especialista da Umicore.

Catalisadores e o desempenho das motocicletas

Os catalisadores para os veículos de duas rodas são desenvolvidos para gerar pequena contrapressão. “A informação de que o catalisador compromete o desempenho das motocicletas não é verdadeira”, explica Zoca. O especialista alerta ainda que a remoção do componente é infração grave e passível de multa, conforme o Código de Trânsito Brasileiro.

O recomendado é que ao trocar o escapamento, seja por razões de durabilidade ou estética, o motociclista certifique-se de que o novo produto seja dotado de catalisador. “Sem o uso do catalisador, as motocicletas emitiriam muito mais poluentes, piorando a qualidade do ar e a saúde da população”, acrescenta o executivo.

Sobre a Umicore

A Umicore é um grupo de tecnologia de materiais e reciclagem. A empresa foca suas atividades em áreas de aplicação, nas quais seu conhecimento na ciência dos materiais, química e metalurgia faz a diferença. As atividades são organizadas em três grupos de negócios: Catálise, Energia e Tecnologia de Superfície e Reciclagem. Cada área é dividida em unidades de negócios direcionadas ao mercado, oferecendo materiais e soluções que estão no topo de novos desenvolvimentos tecnológicos e que são essenciais no dia-a-dia.  A Umicore investe a maior parte de suas receitas e dedica seus esforços de P&D para materiais de mobilidade limpa e reciclagem. O objetivo da empresa de criar valor sustentável baseia-se em sua ambição de desenvolve r, produzir e reciclar materiais de forma a cumprir sua missão: “Materiais para uma vida melhor”. As operações industriais e comerciais da Umicore, assim como as atividades de P&D, estão localizadas em todo o mundo para melhor atender sua base global de clientes. O Grupo gerou um faturamento de EUR 13,7 bilhões em 2018 e atualmente conta com 10.400 colaboradores.

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