Candidato a federal, o mato-grossense Manoel Olegário quer acabar com mordomias dos políticos. “São servidores públicos comuns”, afirma

Redação –

O mato-grossense Manoel Olegário de Souza Neto, 50 anos, presidente estadual do Partido Trabalhista Cristão, é um dos postulantes à Câmara Federal nas eleições de outubro próximo. Para tanto, ele aposta no seu trabalho comunitário ao longo de anos em várias comunidades do Estado, incluindo a área rural.
 
Olegário enfatizou que uma de suas plataformas de trabalho parlamentar, além de prestar assistência às demandas urbanas e rurais, a fim de proceder encaminhamento resolutivo junto aos órgãos do Executivo, é lutar para que as mordomias usufruídas por parlamentares federais sejam banidas do cenário nacional.
 
“Deputados federais são servidores públicos comuns. Portanto, não têm que obter vantagens diferenciadas do restante da categoria de trabalhadores no serviço público federal. Refiro-me, por exemplo, ao auxílio moradia, saúde, passagens aéreas, etc., etc..”
 
Conforme o candidato, não há justificativa para que coisas assim continuem a acontecer. “Mesmo porque, convenhamos, a Nação inteira – no tocante à classe assalariada, incluindo os humildes servidores públicos, não detentores de cargos eletivos -, não usufruem de mordomias semelhantes”.
 
O que acontece em Brasília há anos, na opinião de Manoel Olegário, “é uma mordomia acintosa. Tem deputado vivendo que nem marajá, sultão. É um tabefe na cara de quem trabalha sério e, após um mês, ainda tem grande parte do salário-mínimo decapitado por impostos aviltantes”.

 

Olegário informou que procede do segmento militar, do Exército Brasileiro, portando está integrado a uma rotina disciplinar condizente com os critérios adotados com êxito pela classe militar. “Trata-se de um procedimento que considero de efetiva proteção ao cidadão e ao seu patrimônio, sem que isso passe a ser território de facções adversas à lei, como infelizmente tem acontecido, e já com fraco controle das próprias autoridades vigentes”.

Conforme citou, ele integra uma categoria de ex-militares desta Corporação, aproximadamente com 400 integrantes, empenhados num projeto de trabalho voltado a amparar dignamente os ex-combatentes do Exército, além de promover formato exemplar para que a lei seja cumprida integralmente, garantindo o bem-estar coletivo de quantos habitam nosso território.

“De uns tempos pra cá, a lei virou casa da Mãe Joana, ou seja: cumpre quem quer, e desrespeita quem quer, da mesma forma. Na condição de ex-servidor do Exército, não aceitamos imposições de tamanha contradição à normalidade que deveria imperar no Brasil. Infelizmente, acusa-se apenas um rol da classe como praticante de crimes, mas o maior autor é o governo, quando permite que muitos ilícitos aconteçam no dia a dia, disfarçados de gestão. Isso, quando eles, gestores, não se constituem na própria figura criminosa”.

‘ESTAMOS CAMINHANDO A PASSOS LARGOS PARA QUE, NO BRASIL, ESTOURE UMA REVOLUÇÃO SEMELHANTE À FRANCESA, POR CONTA DA ALTA CARGA TRIBUTÁRIA IMPOSTA À POPULAÇÃO. DAÍ A NECESSIDADE DE ALTERAÇÕES NA CONSTITUIÇÃO. O POVO JÁ NÃO AGUENTA MAIS”

O artigo 6º, da Constituição Federal, estabelece garantias de transporte, segurança, saúde, moradia, proteção, etc., pontua o candidato. “Mas não explica como a população pode acessar isto. Quero investir num projeto social que faça com que a Constituição seja alterada. Enfim, anexar pontos que favoreçam a sociedade e estabeleça punições severas aos políticos corruptos”.

Manoel Olegário cita que os brasileiros têm empobrecido gradualmente, asfixiado pela pressão tributária. Já o governo, que arrecada impostos altíssimos, registra riqueza crescente, denuncia. “Enquanto os gestores exploram o povo e abastecem os cofres públicos para esvaziá-los com uma roubalheira sem fim, o povo vai ficando mais pobre, tornando-se miserável a cada dia”.

São esses posicionamentos que o levaram a postular uma vaga na Câmara Federal. “Sei que serei detestado, até odiado, por encampar bandeiras semelhantes. Mas é uma convicção que tenho: o político deveria viver do seu salário, do simples “x” que percebe pelo exercício da função. Não com acréscimos extras, injustificados. Deputado federal, senador, não tem como postular ser diferente do restante do servidor público, querer muito mais. Não é justo. Pode ser legal, mas é imoral, a meu ver”.

 

 

 

 

 

Comentários estão fechados.