Bom Prato: bem-sucedido em São Paulo, programa está pronto para ser implantado no Brasil
Um projeto executado, aprovado e pronto para ser replicado em todo o país. Este é o Bom Prato, programa expandido por Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República, durante seus mandatos como governador de São Paulo. O principal objetivo dos restaurantes populares é levar alimentação balanceada e de qualidade para a população de baixa renda, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Caso eleito, o tucano planeja implementar os restaurantes populares em todo o Brasil. Em São Paulo, o programa se transformou no maior projeto de alimentação do país e está funcionando desde 2000. Por apenas R$ 1, são oferecidas refeições contando com arroz, feijão, salada, legumes, um tipo de carne, farinha de mandioca, pão, suco e sobremesa (geralmente uma fruta da época). Balanceadas, tem apenas 1.200 calorias.
Desde 2011, já no governo Alckmin, o programa ganhou um complemento e passou a servir também café da manhã a baixo custo para a população. Por R$ 0,50, são oferecidos leite com café, achocolatado ou iogurte, pão com margarina, requeijão ou frios e uma fruta da estação. Tudo isso com 400 calorias, em média. Segundo dados do Governo de São Paulo, são servidas diariamente 90 mil refeições.
O restante do valor das refeições é pago pelo governo através de subsídios. O custo de cada almoço para o estado é de R$ 4,19 para adultos e R$ 5,19 para crianças com até seis anos, que contam com gratuidade. Já o investimento individual do governo nos cafés da manhã do Bom Prato é de R$ 1,40. Desde sua implementação, o programa serviu mais de 200 milhões de refeições e recebeu mais de R$ 565 milhões.
Para Alckmin, a redução das desigualdades sociais permite a construção de uma sociedade mais justa, saudável e solidária. Com a inclusão como uma de suas prioridades, o presidenciável pretende expandir o programa a nível nacional. “O Bom Prato é um exemplo. Comida boa e saudável a R$ 1. Quero fazer o Bom Prato Brasileiro igualzinho, começando pelas capitais que mais sofrem com a crise”, prometeu.
Atualmente, existem 54 unidades no estado, sendo 22 localizadas na Capital, nove na Grande São Paulo, seis no litoral e 17 no interior. Desde 2011, o governo paulista entregou à população 21 novos restaurantes populares, sendo o último em Araçatuba, em julho. Nos últimos três anos, houve ainda aumento do subsídio do governo de cerca de 19,7% para que as refeições continuassem com o mesmo preço.
Reportagem Danilo Queiroz
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