“Quando uma equipe ganha, ela fica para a história. Passaram sessenta anos e eles são lembrados até hoje. É o que a gente quer fazer, vencer e ficar na história”.
A frase é do volante Casemiro em resposta a um jornalista sobre os 60 anos da conquista do primeiro título mundial do Brasil nesta sexta-feira (29).
Ninguém melhor para dar a dimensão do tamanho de uma conquista como a Copa do Mundo do que o eterno e multicampeão Mario Jorge Lobo Zagallo. Em 1958, na Suécia, o ex-jogador e treinador da Seleção Brasileira, com 27 anos, dava o primeiro passo na construção de uma identidade registrada em verde e amarelo que poucos conseguiram.
Disputou cinco decisões de Copas do Mundo, em sete participações. Foi campeão em quatro (58, 62, 70 e 94).
Naquele 29 de junho de 1958, Zagallo, Pelé, Garrincha, Nilton Santos, Vavá, Bellini, Castilho, Gilmar, Djalma Santos, Dino Sani, Didi, Oreco, Zózimo, Moacir, De Sordi, Orlando, Mauro, Joel, Mazolla, Zito, Dida e Pepe, comandados por Vicente Feola, marcaram seus nomes para sempre na história da maior campeã do mundo no futebol.
Atacante de ofício, Zagallo ajudou a lançar naquele mundial o moderno 4-3-3, voltando para ajudar a defesa na marcação. Apenas uma faceta daquele time de craques, que paralisou o mundo naquela decisão contra os donos da casa por 5 a 2. Com direito a dois gols do menino Pelé. E Zagallo fechando o placar com maestria. 58 foi mágico. O Brasil do futebol lançava o seu primeiro ato encantador. Fazia por merecer a sua primeira estrela.
Em visita à Seleção Brasileira na Granja Comary, no início da preparação para a Copa do Mundo da Rússia, Zagallo recordou, com emoção, a marcante conquista de 1958. O resultado você vê abaixo. Casemiro tem razão. Vencer uma Copa do Mundo é deixar cravado cada instante no coração e na memória de todo um país.