Basta acessar a internet e pesquisar sobre aviação, e teremos uma legião de informações de pessoas contando fenômenos aparentemente inexplicáveis. Um deles, que sempre me interessou de forma particular, foi a exposição de jatos de grande porte estáticos no ar, seguidos de testemunhos de quem registrou essas cenas.
Trata-se de uma visão que confronta drasticamente as leis da física, podendo adentrar pelo patamar de crendice popular. Ou, para ser mais enfático, de mentira deslavada. Porque, para se manter voando, qualquer aparelho, principalmente jatos, precisam ser impulsionados pela força das turbinas. Os motores não têm o poder de mantê-los imobilizados no ar.
Ressalto que me refiro, aqui aos jatos comerciais, não aos militares. Em relação a esses últimos, há caças que decolam e aterrissam verticalmente. Com as turbinas invertidas, esses aparelhos realmente podem se manter parados. Não é o caso, evidentemente, das grandes aeronaves de passageiros…
Assim, ao assistir depoimentos na internet, duvidei, lógico. Na minha concepção, aviões não podem parar no ar. É desafio incontestável às leis gravitacionais vigentes. Difícil aceitar que um avião, pesando dezenas de toneladas, resolva “descansar” do voo na fase de aproximação para pouso, imobilizando-se por completo.
Em resumo: foi exatamente isso que vi ao transitar pela Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, perimetral que corta a capital estrategicamente. À minha esquerda, o jato 195 da Azul efetuava procedimento normal de pouso no Aeroporto Marechal Rondon, pista já bem próxima.
Dirigindo, reduzi a marcha do carro ao perceber que o avião estava literalmente parado no ar. Já com o carro estacionado ao lado da avenida, eu e uma amigas ficamos boquiabertos ao ver a imensa ave metálica 100% imóvel sobre as imediações do bairro São Benedito.
A interrupção desse voo durou uns 50 segundos, mas o suficiente para comprovarmos que o avião estava realmente parado. No ato de tentar registrar uma cena tão inusitada, o jato retomou os procedimentos de aterrissagem.
Alguns podem dizer que foi ilusão de ótica, mas o jato, conforme conferi, permaneceu rente à janela do carro durante longos segundos. Ao romper a imobilidade, “passou” para a traseira do carro. Normalidade restabelecida.
Minha passageira ficou perplexa, sem acreditar que vimos aquilo. Comentei com ela que, anos atrás, também assisti, da janela do apartamento no bairro vizinho, uma nave extraterrestre parada naquela mesma região, fato presenciado por outra amiga.
Só não passei por mentiroso porque essa aparição de OVNI foi postada no Youtube. “OVNI é visto no trevo do Coophamil”, título do vídeo.
Por João Carlos de Queiroz, jornalista