Por meio de reivindicação do vereador Dr. Xavier, técnicos e operadores de máquinas da Secretaria Municipal de Obras estão trabalhando desde hoje (10) cedo nas ruas da parte baixa do Coophamil, situadas à retaguarda do Sesc, divisória com o Jardim Beira Rio. Os serviços envolvem – além de pessoal especializado em galerias pluviais – caminhões, tratores e outros equipamentos pesados. O objetivo é resolver a questão de alagamentos constantes que a comunidade tem sofrido nos últimos dias. As ruas Major Benedito Filho e Leonel Hugueney, citou o vereador, normalmente são as mais afetadas.
Segundo observações do parlamentar, trata-se de um problema persistente, de décadas. “Não é de agora que acontece, pelo contrário: por causa desses alagamentos, o bairro já perdeu quantidade respeitável de moradores, somando-se à desvalorização progressiva dos imóveis. Ninguém quer adquirir casa que pode ficar debaixo d’água ou tomada por esgoto. Principalmente nessa área aqui {apontando para as ruas adjacentes}. É preciso pôr fim nisso, e é justamente o que estamos fazendo agora: a Secretaria Municipal de Obras garantiu que vai resolver esse dilema em questão de dias. É o que todos esperamos”.
Os moradores informaram ao vereador Dr. Xavier que os alagamentos começaram a se intensificar a partir do momento em que a Águas Cuiabá, empresa contratada pelo município para realizar os serviços de saneamento básico, lacrou as galerias pluviais existentes ao longo das vias. “Essas galerias já estavam detonadas, é verdade, mas, de certo modo, auxiliavam no escoamento da enxurrada. Agora que foram tampadas, quando da ocorrência de chuvas a água não tem para onde ir. Consequentemente, o refluxo é automático e prejudica todos que residem por aqui”.
A coordenadora pedagógica aposentada, Maria Célia, frisou que a luta dos moradores do Coophamil é antiga. “Não é de agora, vem de muito tempo. Já procuramos a Prefeitura e as empresas que têm respondido pelo setor de saneamento básico, mas nada foi resolvido. O problema piorou mais ainda depois que a Águas Cuiabá resolveu mexer nessa elevatória de esgoto. Aliás, não sabemos sequer como esta elevatória funciona, ou se funciona: o certo é que o esgoto inunda as casas com minutos de chuva. Assim, formamos um grupo comunitário com vistas a somar forças e conseguir auxílio efetivo, não medidas paliativas. Queremos solução, não enganação”, desabafou a educadora.
Sobre o impasse, a Secretaria de Obras afirmou que já entrou em contato com a Águas Cuiabá para saber por qual motivo a empresa tampou as galerias pluviais (que captam água de chuva) das ruas no entorno da Estação Elevatória, unidade aparentemente inoperante. “Queremos saber também da Águas Cuiabá qual é o trajeto preciso da tubulação instalada, se passa dentro ou fora da Estação Elevatória. O caso pode ser resolvido a contento nos próximos dias”, preconizou o técnico Franklin.
Por Assessoria Dr. Xavier