Considerado um dos vereadores mais atuantes da capital em prol dos interesses do município, sendo, inclusive, liderança tradicional de entidade representativa do funcionalismo municipal, o vereador Adevair Cabral (PTB) manifestou posição contrária à homologação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), documento proposto pelo MPE e TCE. O TAC em questão estabelece a suspensão da intervenção na Saúde de Cuiabá.
Cabral foi enfático ao explicar o porquê de sua decisão, proferida na sessão ordinária da última quinta-feira (14). Conforme o parlamentar, seu posicionamento tem, na realidade, o propósito de não engessar a administração do prefeito Emanuel Pinheiro. Caso seja homologado, alerta, este TAC limitaria a gestão apenas a pagar as contas da Saúde. Isso porque o grupo do gabinete estadual de intervenção continuaria a gerir a Saúde no município cuiabano, declara o vereador.
“É uma situação notadamente controversa. Explico: o “fim” dessa intervenção seria mesmo entre aspas, visto que este TAC em nada beneficia o município. Se Pinheiro assinar, vai oficializar concordância com os termos do referido TAC, culminando com engessamento de sua administração. Sempre lembrando que Emanuel, ao ser reeleito democraticamente nas urnas, encampou pleno direito legal de administrar o município por quatro anos. Daí que não deve assinar nenhum TAC do tipo. Está respaldado pelo resultado das urnas”.
Cabral ainda reiterou que, acaso fosse o gestor do município cuiabano, não assinaria o dito TAC. É um momento, explica, em que a prudência se contrapõe a quaisquer argumentos que possam influenciar decisão imprudente, a seu ver a contento do MPE e TCMT, não dos interesses do município.
“Então eu pergunto: qual é a melhor saída? Por ora, deixaria estar como está, sem assinar esse TAC. Assinar pra quê? Para que a Prefeitura somente seja designada a pagar contar sem poder administrar a Saúde? Digo isso sem precipitação. Portanto, a meu ver, a administração é do prefeito, vencedor legal das eleições. Que os órgãos (MPE e TRC) me desculpem pelo posicionamento oficializado no plenário do Legislativo”.
Com informações da Assessoria de Imprensa de Adevair Cabral