Por Rodrigo Ricardo – Repórter da Rádio Nacional – Rio de Janeiro – O Brasil está fora das finais da Copa Sul-Americana. O título deste ano vai ser disputado entre as equipes do argentino Colón e do equatoriano Independiente Del Valle, em jogo único, no dia 9 de novembro, no Estádio Defensores Del Chaco, no Paraguai. Desde que a competição foi criada em 2002, os brasileiros só levantaram a taça em quatro ocasiões: Atlhetico-PR (2018), Chapecoense (2016), São Paulo (2012) e Internacional (2008). Na lista de campeões, os clubes hermanos somam oito conquistas, exatamente o dobro do outrora país do futebol,onde 22% da população não torcem pra nenhum time, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas DataFolha em setembro deste ano.
A classificação seguia encaminhada até que o juiz Andrés Rojas, da Colômbia, assinalou penalidade para o Colón, que foi convertida por Luís Rodriguez.
Repetido o placar de 2×1 do primeiro confronto, a decisão foi para os pênaltis e quis o destino que o equatoriano Cazares perdesse a cobrança final para selar a classificação do Colón para a final. “O foco foi muito grande na Sul-Americana. Infelizmente acabou o sonho”, lamentou o técnico atleticano Rodrigo Santana que tem futuro incerto no clube. “As vitórias não vêm e o pessoal começa a falar que tem fulano de tal livre. Eu não olho para isso, eu olho cegamente só para o meu trabalho”.
Eliminados da Sul-Americana, que confere uma vaga para a Libertadores e um prêmio US$ 4 milhões – o equivalente a R$ 16,6 milhões – ao campeão, Atlético-MG e Corinthians vão, a partir de agora, concentrar todas as energias no Brasileirão. O time mineiro está em 10º lugar com 27 pontos, já o Timão ocupa a 5ª posição com 35 pontos.