Alessandra Barbosa – A secretária de Gestão Ozenira Felix de Souza, acompanhada do secretário de Governo Carlos Roberto da Costa, recebeu em seu gabinete no Palácio Alencastro uma comissão de Vigilantes de Cuiabá, para dialogarem sobre a reivindicações da categoria entre elas a implantação do adicional de periculosidade. Os vigilantes reivindicam ainda o encaminhamento do projeto de Lei a Câmara Municipal, para votação.
De acordo com os titulares das pastas da Gestão e do Governo, foi aberto o diálogo para as negociações e, junto com a classe, o processo se dê de forma mais célere. O último encontro dos vigilantes com o município ocorreu no dia 17 de novembro deste ano. Naquele momento, o chefe do executivo ouviu as reivindicações dos profissionais, que solicitaram o retorno do pagamento do adicional de 30% por periculosidade, além de uma revisão da lei orgânica que dispõe sobre as atribuições e direitos destes servidores, especificamente aqueles lotados na Secretaria Municipal de Educação.
“Por determinação do prefeito Emanuel Pinheiro estivemos, todos aqui reunidos em busca de soluções para as demandas deles. É fundamental dar amparo a essa categoria que garante a segurança dos bens públicos e se veem constantemente, diante de situações adversas, para garantir a preservação de alunos, espaços, logradouros e patrimônios públicos. Jamais íamos deixar de correspondê-los”, disse Ozenira Félix.
De acordo com a secretária de Gestão, já estão adiantadas as negociações com a Procuradoria Geral do Município e com a equipe técnica responsável pelo planejamento do projeto de lei. Ela convidou a comissão dos trabalhadores para participar de um encontro no próximo dia 5 de janeiro, às 14h30, no Palácio Alencastro para conclusão do projeto.
Conforme o secretário Carlos Roberto Costa, a Lei federal 7.102/83, que garante o adicional de 30% de periculosidade é uma luta válida e legítima. Ele prometeu acompanhar as solicitações da categoria e auxiliar nos trâmites para implantação do projeto.
“Estamos aqui dispostos a ajudar e a dar todos os encaminhamentos necessários para auxiliar a categoria. Faremos um estudo técnico e o conduziremos ao prefeito que decidirá a melhor forma de agilizar o processo. O que eles precisavam era de uma resposta e acho que conseguimos satisfazê-los, para o momento e, chegamos um saldo positivo da reunião”, declarou o secretário.
Para a comissão o acréscimo desse percentual vai ajudar a amenizar as dores da violência sofrida por eles em recorrência do trabalho. “Esta reinvindicação é uma das nossas angustias. O que estamos cobrando é o direito de periculosidade a 30% e por falta de uma Lei especifica. Saímos daqui esperançosos, porque sabemos que o prefeito Emanuel Pinheiro é uma pessoa preocupada com os menos favorecidos”, conclui Pablo Augusto Brás de Lima.