Atualmente, nenhum brasileiro pode se vangloriar de estar a salvo do novo coronavírus, ainda que se encontre isolado nos recantos mais longínquos: a letal doença tem avançado sistematicamente em todos os lugares, com o agravante de que, agora, também está presente em cidades pequenas, antes consideradas quase imunes ao contágio. Isso porque, na ânsia de fugir da covid-19, milhares de pessoas infectadas (sem sintomas aparentes) têm migrado para regiões interioranas, disseminando o vírus. Quer dizer: o “botequim de Pedroso”, numa comunidade rural, pode ser um dos centros de contaminação.
Não é um fato para ninguém ignorar, pois o Brasil figura, há semanas, entre os países com maior número de vítimas fatais e de infectados pelo novo coronavírus. Uma liderança que nenhum outro território mundial deseja para si, convenhamos. Diariamente, os noticiários não postam nenhuma linha em sentido oposto, de que houve reversão de mortes e de testes positivos para a covid-19. O garanhão covid-19 está em disparada no Jóquei Clube brasileiro…
Pela imprensa nacional, o novo coronavírus deve enlutar ainda dezenas de milhares de famílias em solo pátrio. Quando vai parar, ninguém sabe. As estimativas de infectologistas apontam que o contágio é progressivo e tende a se desenvolver futuramente, em escalas incontroláveis, nos lugares mais humildes, ou seja: pequenas cidades e povoados, sem a mínima estrutura hospitalar para os casos emergenciais.
Nesses lugares, é outro dado preocupante, uma pessoa jovem, com maior resistência ao vírus, pode infectar mais três, mesmo não apresentando nenhum sintoma da doença. Outro alerta: se o convívio do infectado for entre idosos, integrantes do grupo de risco, a sinalização de contágio é de 100%. Por aí é possível traçar um balanço aproximado de quantos óbitos ainda não serão registrados no Brasil, caso alguma vacina, efetivamente poderosa, não barre o avanço da covid-19 aqui e mundo afora.
Mato Grosso: espanto pela chegada do “anjo da morte”
Até semanas atrás, Mato Grosso era um dos estados que praticamente nem figurava na lista dos prováveis centros de contaminação do novo coronavírus. Esse quadro sofreu mudança drástica, e quase todos os municípios mato-grossenses registram hoje casos letais e de testes positivos da covid-19.
Em Cuiabá e Várzea Grande, as duas maiores cidades do Estado, as mortes recrudesceram de forma súbita. Já é “normal” filas de ambulâncias do SAMU na porta das unidades hospitalares das duas cidades, à espera de vagas nas U.T.I (s).
Como medida preventiva, decretou-se quarentena geral, com manutenção apenas dos serviços básicos essenciais, a exemplo de supermercados, gás, água, farmácia, etc. O problema é que a maioria da população tem resistido em acatar tais normativas, circulando normalmente e mantendo perigosa aglomeração em distribuidoras de bebidas, ou até mesmo no recinto familiar. Reuniões festivas que podem redundar em clima de velório…
Essa relutância dos mato-grossenses {e de outros brasileiros} é prato cheio para um vírus que se insurge com fôlego poderoso para prostrar milhares e milhares de corpos sem vida no Brasil e em todos os lugares do mundo. Porque, também é suspeita geral, a covid-19 encampa características bíblicas que remonta a temidas pragas divinas. A nuvem de gafanhotos seria uma outra, e mais pragas devem vir por aí, calculam líderes religiosos distintos.
Resumindo: esse castigo de morte fica notoriamente evidente quando a doença mata somente humanos e poupa todos os animais, considerados anjos inocentes. São as eternas vítimas potenciais da monstruosidade covarde perpetrada pelo homem, que os transforma em objetos de tortura e morte. Aos olhos de Deus, trata-se de comportamento avesso aos Seus princípios, e um castigo severo é imperioso em casos semelhantes.
A atual pandemia, portanto, pode muito bem ser a mão pesada do Pai sobre os que pensam ser donos da vida e de tudo que Ele criou.
Por João Carlos de Queiroz