Por Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro – O Instituto Inhotim confirmou, há pouco, que reabrirá o espaço ao público no próximo sábado (2). A instituição, localizada em Brumadinho, Minas Gerais, município que enfrenta as consequências do rompimento de uma barragem de rejeitos de uma mina, já havia manifestado intenção de normalizar os serviços no fim de semana.
Em sua conta no Twitter, a administração do Inhotim informou que, entre as vítimas e feridos no incidente, não há funcionários de seus quadros, mas que o setor de recursos humanos descobriu que 41 empregados têm parentes próximos desaparecidos. “Estamos prestando assistência e apoio psicológico a essas pessoas nesse momento de dor”, diz a administração.
“A reabertura do Instituto está prevista para esta sexta-feira (1º), com todo o cuidado e respeito ao momento que a comunidade de Brumadinho vem passando nos últimos dias. A entrada do município foi reaberta, o trânsito está liberado, as pessoas voltaram para as suas casas. Segundo os órgãos competentes, no momento não há risco de rompimento de outra barragem. Apesar do luto, é necessário retomar as atividades, encontrar novos caminhos para superar essa tragédia e manter a cidade funcionando. Entendemos que cultura, arte, meio ambiente e educação têm um papel fundamental no desenvolvimento humano e da sociedade. E terá um papel crucial na recuperação da cidade nos próximos anos”, acrescentou a administração do complexo de arte.
Sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil, o Instituto Inhotim é considerado o maior museu a céu aberto do mundo.
A seus seguidores no Twitter, o instituto agradeceu pelas diversas mensagens de solidariedade e apoio recebidas. O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior museu a céu aberto do mundo.
Pelo último levantamento das autoridades que acompanham o caso do rompimento da barragem da Vale, 65 pessoas morreram durante e 288 estão desaparecidas. Do total de mortos, 31 corpos já foram identificadas – 18 eram de funcionárias da mineradora.
Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (29), as autoridades informaram que, até o momento, 390 pessoas foram localizadas.
O título foi alterado às 16h31