O novo Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Coronel Engenheiro da Reserva Carlos Augusto Teixeira de Moura, conheceu, no último dia 5, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) da Força Aérea Brasileira (FAB). Durante a visita à Organização Militar, localizada em São José dos Campos (SP), ele conheceu os projetos em andamento e os desafios para o desenvolvimento aeroespacial nos próximos anos.
O Diretor do IAE, Brigadeiro Engenheiro Augusto Luiz de Castro Otero, fez uma apresentação institucional sobre a missão e a infraestrutura do Instituto.
O Coronel Moura, que fez carreira na FAB, assumiu o cargo na AEB em janeiro de 2019, nomeado pelo Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Tenente-Coronel da Reserva e astronauta Marcos Pontes. No discurso de posse, o oficial da FAB destacou as principais prioridades para a sua gestão e assumiu o compromisso de alavancar o setor. “A meta é elevarmos o nosso programa espacial à verdadeira condição de programa de Estado. Por isso, precisamos unir a nossa ciência aplicada à tecnologia, ou seja, a toda a base tecnológica que temos de forma que possamos utilizar as aplicações possíveis para atender às necessidades da sociedade brasileira”, destacou na ocasião.
No dia 7 de fevereiro, o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, também esteve nas instalações do IAE. O oficial-general visitou o LINCS, o LEVI, o Laboratório de Ensaios de Propulsão, o Túnel Balístico, o projeto Turborreator 5000N, o Túnel de Vento, o Laboratório de Análises de Falhas e Investigação de Acidentes Aeronáuticos e o Laboratório de Ensaios Estruturais.
O Tenente-Brigadeiro Aguiar destacou a importância e a excelência do IAE para o DCTA e para a FAB. Explicou, também, como os projetos e pesquisas desenvolvidas pelo Instituto podem contribuir para a sociedade. “A dualidade dos projetos é fundamental para o país em que vivemos, mesmo com carência na ciência e tecnologia. Os motores que desenvolvemos aqui podem ser usados em aeronaves civis e até para agricultura, e a parte de propulsão pode ser usada em lançamentos de foguetes”, concluiu.
Fotos: CV Angelo/IAE