O Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, fez a dobradinha na edição 2020 do Brasil Open, primeiro campeonato nacional de polo aquático desde o início da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A agremiação da capital paulista levou os títulos tanto no masculino como no feminino. A competição foi realizada na arena da Associação Baururense de Desportos Aquáticos (ABDA), em Bauru (SP).
A disputa entre as mulheres reuniu cinco equipes foi concluída no sábado (21) à noite. Os times jogaram entre si na primeira fase e as duas melhores campanhas foram para a final. Na decisão, o Pinheiros bateu a ABDA por 15 a 4 e assegurou a taça do Brasil Open pelo terceiro ano seguido. O Flamengo terminou em terceiro, ao derrotar o Sesi-SP por 14 a 8 no jogo que valeu a medalha de bronze.
“No começo, foi bem estranho ficar tanto tempo sem jogar. Você perde ritmo. Com o passar dos jogos, ganhamos ritmo e terminamos com o título. Nosso time tem muita experiência, com jogadoras que foram à Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016”, disse Izabella Chiappini, do Pinheiros, em comunicado da Polo Aquático Brasil (PAB), liga nacional da modalidade e realizadora do torneio.
A decisão masculina foi neste domingo (22). O torneio reuniu nove clubes, divididos em três grupos com três times. O melhor de cada chave, mais a campanha mais positiva entre os segundos colocados, avançaram à semifinal. A disputa do título envolveu os finalistas do ano passado. Ao contrário de 2019, o Pinheiros levou a melhor sobre o Sesi-SP, vencendo por 9 a 6. Já no duelo pelo terceiro lugar, o Fluminense superou o Flamengo por 13 a 10.
“É muito importante voltar [a jogar] e ganhar um título. É uma sensação única, um trabalho de toda a comissão técnica! O clube tem uma garotada subindo [das categorias de base] e estou muito feliz de fazer parte da equipe. Ganhar do Sesi, que venceu a gente na fase de grupos, é muito gostoso. Mas o importante foi sair com o título”, comentou Gustavo Grummy, jogador do Pinheiros, também no comunicado da PAB.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues