Piloto norte-irlandês Paddy Hopkirk relembra vitória a bordo de um Mini Cooper S no Rally de Monte Carlo de 1964

São Paulo, 30 de setembro de 2020 – O Rally de Monte Carlo de 1964 transformou o Mini clássico em um ícone do automobilismo e o norte-irlandês Paddy Hopkirk no mais ilustre dentre os pilotos de todo o Reino Unido até então. O estilo típico de condução da marca, o “go kart feeling”, continua sendo uma paixão para o piloto, hoje, aos 87 anos. E ele continua a saborear o desafio de estradas sinuosas.

Em 1964, o Rally de Monte Carlo era uma verdadeira aventura para todos os pilotos e o espetáculo foi transmitido ao vivo pela televisão. Foi nessa época que os fabricantes de automóveis de todo o mundo descobriram as competições como o palco perfeito para apresentar seus modelos. Consequentemente, veículos de diferentes classes e desempenho competiam uns contra os outros. “O Mini era um automóvel muito avançado. Sua tração dianteira e o motor transversal na frente apresentavam vantagens significativas, assim como o fato de que o carro era pequeno, já que as estradas tinham muitas curvas e eram estreitas”, explica.

No Rally de Monte Carlo, durante o inverno de 1964, Hopkirk e seu copiloto inglês Harry Liddon partiram de Minsk (Bielorrússia). Naquela época a prova partia de nove distintas cidades europeias simultaneamente. Hopkirk se destacou desde o início e um duelo rapidamente se materializou entre ele e seu Mini Cooper S com o piloto sueco Bo Ljungfeldt e um Ford Falcon do outro lado. Uma etapa deste duelo ocorreu no Col de Turini e se tornou fundamental para o resultado final da competição. No dia anterior, havia ocorrido uma grande nevasca e isso reduziu significativamente a velocidade dos veículos mais potentes e pesados. No entanto, este não foi o caso para o pequeno desafiante.

Na linha de chegada demorou um pouco para que todos os tempos fossem comparados e todos os pontos somados. No entanto, finalmente foi estabelecida a primeira vitória geral alcançada pelo Mini clássico no Rally de Monte Carlo. O MINI clássico se tornou uma lenda do esporte motorizado e Paddy Hopkirk ganhou fama como o piloto de rally mais ilustre do Reino Unido.

O MINI Cooper S continuou a dominar o Rally de Monte Carlo nos anos seguintes. Os companheiros de equipe finlandeses de Hopkirk, Timo Mäkinen e Rauno Aaltonen (que haviam conquistado as posições quatro e sete em 1964), conseguiram levar o Mini Cooper S ao segundo e terceiro lugares na classificação geral em 1965 e 1967, respectivamente. Os fãs do Rally chamaram o trio de “Os Três Mosqueteiros”. Em 2010, todos foram recebidos como os primeiros membros do “Rally Hall of Fame” finlandês.

Em 1967, Hopkirk conquistou o sexto lugar na classificação geral e no ano seguinte foi reconhecido também como um bom esportista e cavalheiro na Maratona Londres-Sydney quando ele e seu copiloto, Tony Nash, pararam o Austin, que estava na liderança, para resgatar uma equipe de seu carro em chamas, resultado de um grave acidente. No início da década de 1970, Paddy Hopkirk aposentou-se do rali profissional e construiu uma carreira importando automóveis para sua terra natal, a Irlanda do Norte, e vendendo acessórios com a marca que leva seu nome. Ele também esteve envolvido no relançamento da marca MINI como consultor do BMW Group. O veterano piloto participa de uma série de atividades honorárias até os dias de hoje.

Para acessar o texto original (em inglês) e imagens em alta resolução:

https://www.press.bmwgroup.com/global/article/detail/T0316106EN/paddy-hopkirk-gentleman-legend-in-the-classic-mini-and-fifth-beatle

 

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