O Carnaval tem ‘abraço de morte’ para todos; resta saber quem quer sambar…

A nave-Terra está literalmente à deriva no espaço sideral, afundando no abismo da insensatez de pérfidos humanos; com muitas exceções, ainda bem…
E com tantos males afligindo povos que habitam o planeta, principalmente a FOME, a Rússia achou por bem premeditar covarde ataque contra um país nanico perante o seu forte poder bélico.
No Brasil, torrão que sedia número impreciso de alienados, ainda há quem queira sambar, sacolejar os corpos em requebros de quase forçada alegria.
“O maior cego é aquele que não quer enxergar”, diz velho ditame popular. Pois nenhum sacolejo carnavalesco extirpa as dores da alma…
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Parcialmente restrito, o Carnaval de 2022 desembarcou com mácula de luto: luto pelos ataques da Rússia contra a indefesa Ucrânia e pelos mortos e sequelados dessa pandemia.
Na prática, nenhum argumento é plausível para justificar o extermínio em massa de seres humanos, da preciosa vida concedida por Deus.
No caso dessa guerra, inexiste qualquer motivo, a não ser as riquezas do solo ucraniano, há tempos no foco ambicioso da Rússia…
O prazer mórbido da Rússia em extirpar vidas inocentes foi evidenciado inclusive por cena cruel de tanque de guerra esmagando um carro com seus ocupantes; imagens exibidas por emissoras de TV e redes sociais.
O mundo inteiro está literalmente perplexo com tanta audácia monstruosa. Parece que desafiam o próprio Deus; aliás, nem acreditam Nele…
Não há, assim, nada para se comemorar neste Carnaval. apesar de festivas mobilizações esparsas aqui e ali, principalmente no interior dos estados.
Melhor seria que todos se recolhessem em suas casas nos tradicionais dias de folia, antecipando-se à Quarta-Feira de Cinzas. Seria o procedimento mais correto, respeitoso às vidas ceifadas por essa pandemia e pela guerra-surpresa da Rússia contra a Ucrânia.
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Faz-se necessário, por outro lado, não fechar os olhos para uma série de atrocidades sangrentas que acontecem impunemente em outros países, a exemplo da Síria. Também ali o solo se encontra fartamente manchado de sangue inocente.
A Quarta-Feira de Cinzas, portanto, representa, mais do que nunca, símbolo universal de dor, associando-se vivamente ao calvário de Cristo nas mãos dos sanguinários soldados romanos…
Comemorar Carnaval enquadra-se como decisão vivamente oposta aos sentimentos de quem está enlutado {milhões de pessoas}. Sem mencionar que a sinistra Morte é a abre-alas de blocos [e covas].
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Em síntese: por mais que os empresários da noite tentem propagar uma alegria carnavalesca agora em 2022, visando recuperar perdas $$$, o Carnaval em curso tende a representar apenas fachada manchada de dores e luto. Quem sambar, está se arriscando a escorregões no sangue…
JCQ
manchete