Matrícula de novos alunos em escolas integrais do Estado começa nesta quinta-feira

Até o momento, 33 escolas em 25 municípios vão ofertar o Ensino Médio em Tempo Integral

Yuri Ramires | Seduc-MT – As 33 Escolas Plenas da rede estadual de ensino, que funcionam dentro do projeto de Ensino Médio Integral, começam a matricular novos estudantes a partir desta quinta-feira (11.01).

As escolas, que começaram a ser implantadas no ano passado pela Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), apresentam um novo modelo pedagógico e de protagonismo estudantil.

De acordo com a pasta, a ampliação do número de unidades que ofertam o ensino integral continuará. A meta é chegar em 40 em 2018.

Na capital, sete escolas vão ofertar o ensino integral dentro do modelo pedagógico da Escola Plena, sendo elas: José de Mesquita, Clenia Rosalina de Souza, Nilo Póvoas, Padre João Panarotto, Antônio Epaminondas, Rafael Rueda e Djalma Ferreira de Souza.

Para essas unidades, a matrícula acontece nos dias 11 e 12 de janeiro, pelo site matrícula web.

Várzea Grande e interior

Para as escolas de Várzea Grande e do interior, a matrícula web começa no dia 16 e segue até o dia 18 de janeiro.

Participam do processo as unidades Jayme Veríssimo Campos Junior (Alta Floresta); Carlos Hugueney (Alto Araguaia); Padre Arlindo Ignácio de Oliveira (Campo Novo do Parecis); Filinto Muller (Arenápolis); Alfredo José da Silva (Barra do Bugres); Nossa Senhora da Guia (Barra do Garças); Cel. Antônio Paes de Barros (Colíder); Honório Rodrigues de Amorim (Várzea Grande); Mário Spinelli (Sorriso); Pindorama, Antônio André Maggi, Silvestre Gomes Jardim e Adolfo Augusto de Moraes (Rondonópolis); Plácido de Castro (Diamantino); Antônio Ferreira Sobrinho (Jaciara); Apolônio Bouret de Melo (Paranatinga); São José do Rio Claro (São José do Rio Claro); Dep. Bertoldo Freire (São José dos Quatro Marcos); Profº Elizabeth Evangelista Pereira (Rosário Oeste) e Ver. Ramon S. Marques (Tangará da Serra).

Já nas unidades Antônio Ometto (Matupá); João Paulo I (Paranaíta); Pedro Bianchini (Marcelândia); Vinícius de Moraes (Peixoto de Azevedo); João Sato (Araputanga) e Pe. César Albisetti (Poxoréo), que também são Escolas Plenas, o processo de matrícula será presencial.

Mudança de Conceito

O diretor da Escola Plena Rafael Rueda, localizada no Bairro Pedra 90, em Cuiabá, conta que a implantação do modelo mudou o conceito da escola e a visão dos estudantes e de seus familiares com relação ao ambiente escolar.

“A Escola Plena resgata o aluno, aqui ele aprende não só o que é exigido dentro do currículo básico, mas também resgata seu plano de vida, seus objetivos e o que ele vai fazer quando sair da escola”.

Na perspectiva de protagonismo, na qual o estudante é inserido, está o Projeto de Vida, uma das disciplinas eletivas.

O projeto mudou o ponto de vista dos estudantes e dos profissionais da educação da Escola Plena Honório Rodrigues de Amorim, em Várzea Grande.

“Os estudantes passaram a se interessar e ter uma preocupação com o pós-escola. Sentia que eles não tinham essa perspectiva de vida. Era terminar ou não o Ensino Médio. Mas agora, com a oportunidade que eles têm, sabem que podem ir além”, conta a diretora da unidade, Crisley Fernanda de Oliveira.

Escolas Plenas em Mato Grosso

As Escolas Plenas foram instituídas no Estado em 24 de outubro de 2017, por meio da Lei nº 10.622.

Nas diretrizes constam atividades e práticas inovadoras no processo de ensino-aprendizagem, como forma de melhorar a qualidade da educação, bem como estimular a participação da comunidade escolar na elaboração do projeto político-pedagógico da escola.

O secretário de Estado de Educação, Esporte e Lazer, Marco Marrafon, lembra que a publicação é um marco institucional, que garante aos estudantes acesso ao ensino integral e de excelência na rede pública.

A ampliação de 14 para 33 escolas em 2018, aos olhos de Marrafon, mostra que o modelo é uma realidade que está fazendo diferença na educação dos jovens.

“Temos escolas que alcançaram o índice de 93%¨de aprovação ainda no terceiro bimestre, em 2017. Esse é o reflexo de que o modelo está apto para ser ampliado e de que os nossos profissionais estão preparados para atuar dentro dessa mudança pedagógica”.