José Vieira: jornalista do Nortão coloca seu nome na disputa por vaga na ALMT

Com a incerteza de alguns dos principais políticos tradicionais de Alta Floresta em relação à próxima disputa eleitoral, o jornalista José Vieira do Nascimento decidiu inserir seu nome no páreo, confiando no trabalho que executa na região Norte, há dezenas de anos.

Assessoria – Filiado ao PRB, o jornalista José Vieira desfruta de conceito privilegiado perante a sociedade local (Alta Floresta) e regional, em face do trabalho que executa à frente do Jornal Mato Grosso do Norte, do qual é editor. O comunicador de mídia impressa e eletrônica aposta na renovação da representação política da região Norte na AL, enumerando uma série de projetos que podem beneficiá-la. Muitos, diz, são temas constantes de suas abordagens jornalísticas.

Conforme avalia, as eleições de outubro próximo não serão nada fáceis, até passíveis de surpresas inéditas. “A população de Mato Grosso irá priorizar nomes de quem não tem mandato, inclusive daqueles que nunca tiveram a oportunidade de poder representá-la no Legislativo. Os políticos atuais estão com a imagem bastante desgastada perante o eleitor. Há deputados que estão há tempos no parlamento estadual. Mesmo assim, as demandas setoriais permanecem, apesar dos reclames da população. Então, questiona-se naturalmente a necessidade de que os mesmos nomes sejam reconduzidos ao Parlamento. Pode significar mesmice, estagnação política, entrave das reais necessidades de Mato Grosso”.

O jornalista enfatizou estar explícito o desempenho pífio de figurinhas carimbadas da política estadual e federal. “Não sou o único a pensar assim: é a tônica do pensamento geral. O povo está atento, acompanha quem faz e quem se limitou a cruzar os braços. Daí a manifestação de repúdio de grande massa popular, que afirma não ter desejo de votar em ninguém. E com razão, em face do desapontamento geral, aliado a denúncias de corrupção no meio político dentro de MT e Brasil afora”.

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Segundo o pré-candidato, alguns avanços administrativos, implementados no território mato-grossense, sucederam por conta de uma minoria no exercício de mandatos parlamentares. “Temos boas exceções, felizmente. Muitos têm idealismo, arregaçam as mangas e trabalham. O fato gritante é que a sociedade está na defensiva com políticos que não cumprem suas promessas. Tem percepção para entender que já tiveram oportunidades de prestar importantes contribuições ao Estado e nada fizeram. Avalio que as chances de vitória, mesmo com a campanha mais curta, serão maiores para os novatos agora em outubro”, diz.

“A renovação na representação política, no caso da região Norte, significa novas ideias e novos projetos, sem contar que, quem é eleito pela primeira vez, já chega com disposição para trabalhar, enquanto os antigos já se acomodaram ao longo de vários mandatos”

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Histórico – José Vieira aportou em Cuiabá nos final dos anos 80, procedente do Paraná. Atuou inicialmente como assessor de imprensa na campanha de reeleição do deputado estadual Benedito Ferraz. Também prestou serviços de imprensa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, colaborando com diversas empreitadas jornalísticas na capital (campanhas e assessorias, em geral).

Sem recursos sequer para bancar sua estadia na capital, nos primeiros tempos José Vieira limitou-se a fazer bicos jornalísticos, “providenciais para bancar minha alimentação e uma cama humilde”, relembra.

Além do jornalismo, Vieira tem forte militância na área de literatura, área em que ingressou por incentivo do amigo escritor Marcelo Rubens Paiva, que se tornou tetraplégico após se acidentar num mergulho. O trágico acidente motivou o primeiro e famoso livro de Marcelo Rubens Paiva, “Feliz Ano Velho”, sucesso nacional

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SOBRE O JORNAL MATO GROSSO DO NORTE

O jornal Mato Grosso do Norte, fundado em dezembro de 1996 pelo jornalista José Vieira do Nascimento, é a maior publicação do Norte de Mato Grosso, em número de assinantes e, também, em circulação. Por isso, o matutino se transformou num destacado veículo de comunicação da região. Está presente, através de assinaturas, nas cidades de Alta Floresta, Colíder, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Apiacás, Santa Helena, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes, Terra Nova, Sinop e Cuiabá.

Aos poucos, o jornal conquistou o seu espaço no mercado, e atualmente é referência para anunciantes que querem obter bons resultados na disputa comercial e industrial. 

Apesar de sua juventude, o jornal Mato Grosso do Norte tem uma história de lutas abnegadas, perseverança e compromisso com a ética e com os interesses dos leitores. Um compromisso firmado, acima de tudo, com o bom jornalismo, pautado em grandes embates sociais. 

Mas nem tudo foram glórias nesse percurso, recorda o jornalista:

“No dia 4 de setembro de 2002, o jornal Mato Grosso do Norte viveu o pior dia de sua existência: naquela madrugada, um atentado criminoso atingiu suas instalações de forma covarde, violenta e abjeta. O incêndio destruiu parte do parque gráfico, computadores e estoques de papel e outros produtos usados na confecção do jornal”.

Mesmo assim, relembra, o jornal não deixou de circular. “O tiro saiu pela culatra: apesar do prejuízo que sofremos, o jornal passou a ser ainda mais aceito pelo público de leitores. Foi um dia difícil na história do jornal, sem dúvida. E que jamais será esquecido pelas pessoas que viveram aqueles momentos dramáticos. Mas o trauma foi superado, e Mato Grosso do Norte continua firme em sua trajetória, sempre melhorando sua qualidade editorial e conquistando novos espaços no mercado”.

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