Com bastantes manifestações populares em todas as viagens realizadas a todas as regiões de Mato Grosso, o candidato a uma das duas vagas para o Senado da República pela Coligação Prá Mudar Mato Grosso, Jayme Campos admitiu que poderá promover alterações a Reforma Trabalhista, caso eleito.
“Sou favorável a Reforma Trabalhista, mas desde que fiquem assegurados os direitos dos trabalhadores. Agora nada impede, que existindo motivos, possamos rever algumas regras, pois é para isto que existe o Congresso Nacional e seus parlamentares, ou seja, se necessário, promover mudanças para melhor”, disse Jayme Campos.
Ele sinalizou que tem sido procurado com insistência por diversos segmentos com reclamações quanto a nova legislação e ponderou que algumas delas merecem uma análise e estudos para saber o impacto e sua extensão em relação aos trabalhadores.
“Eu vejo que o Brasil tem um arcabouço de legislação muito extenso e deveríamos rever isto, simplificar para que as pessoas possam conviver com menos burocracia que tanto atropelo provoca, além de prejuízos a população e as próprias instituições públicas. Volto a frisar, sou favorável a Reforma Trabalhista, desde que os direitos dos trabalhadores estejam assegurados e legalmente garantidos. Novas regras daqui para frente devem ser analisadas, debatidas e promovidas”, explicou o candidato ao Senado na chapa encabeçada pelo futuro governador de Mato Grosso, Mauro Mendes.
“Recebemos pedidos em todas as reuniões que realizamos, em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Confresa, enfim em todas as cidades pela qual passamos, podemos perceber a preocupação dos trabalhadores quanto a nova legislação e se necessário vamos promover mudanças na mesma, lembrando que defendemos o equilíbrio na relação patrão/empregado, pois um não consegue se estabelecer sem o outro”, ponderou Jayme Campos.
Ele foi mais longe ainda ao ponderar que defende consultas plebiscitárias quando o assunto tratar do dia a dia da população. “Não é só na reforma trabalhista. Precisamos de uma reforma tributária, pois o cidadão trabalha 153 dias, ou seja, 42% do total de 365 dias de um ano, apenas para pagar impostos e isto impede o país de crescer e se desenvolver”, disse o candidato ao Senado apontando ainda como prioridade a reforma política e temas polêmicos como maioridade penal, aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo, porte de arma na zona rural entre outros.