Fatos e boatos sobre o Carnaval carioca

Secom/Prefeitura do RJ – O Carnaval 2018 está chegando e a cidade está pronta para receber os mais de 6 milhões de foliões que são esperados para essa festa. A Prefeitura, apesar das dificuldades financeiras, vai proporcionar um espetáculo inesquecível para todos que escolherem aproveitar a folia na cidade.
Ao longo dos últimos meses, muitas especulações surgiram sobre o papel desempenhado pela administração municipal na organização do evento. Para não deixar dúvidas sobre o assunto, confira os boatos e os fatos sobre o Carnaval carioca.
A Prefeitura cancelou os ensaios técnicos para o Carnaval 2018.
A Prefeitura não definiu o cancelamento dos ensaios técnicos para o Carnaval deste ano, a decisão foi tomada pela Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). A administração municipal ofereceu o sambódromo, sem cobrança de taxa, e todos os serviços públicos necessários, como limpeza, ordenamento urbano e iluminação.
O investimento da Prefeitura no Réveillon foi maior do que o previsto para o Carnaval.
A informação não é verdadeira. A Prefeitura investiu, através da Riotur, aproximadamente 25 milhões de reais no Réveillon 2018, e 82% deste montante foi captado na iniciativa privada. Ou seja, saíram dos cofres municipais aproximadamente R$ 4 milhões, enquanto a iniciativa privada contribuiu com cerca de R$ 21 milhões para o evento, a maior captação de investimento privado da história do Réveillon. No caso do Carnaval, incluindo repasses da Prefeitura, o investimento ultrapassa R$ 60 milhões. Só com serviços públicos como limpeza, organização do trânsito com a CET-Rio, Guarda Municipal, entre outros, os gastos chegam a R$ 16 milhões.
O investimento da Prefeitura no Carnaval caiu pela metade.
O repasse da Prefeitura para a Liesa foi de R$ 13 milhões em 2018, que se somaram aos R$ 6,5 milhões vindos da Uber, totalizando R$ 19,5 milhões. Nos anos anteriores, a Prefeitura fazia um repasse de R$ 24 milhões. Mesmo em um momento de grave crise econômica, onde o dinheiro público deve ser direcionado para pastas prioritárias, como Saúde e Educação, o executivo municipal conseguiu manter mais de 80% da verba repassada para a Liesa em anos anteriores.
O corte no orçamento para o Carnaval de 2019 será de 75%.
Não foi iniciado, até o momento, nenhum planejamento relativo ao Carnaval de 2019. No entanto, a experiência do Carnaval deste ano enseja esforços municipais ainda maiores na captação de recursos da iniciativa privada nas próximas edições. O objetivo é direcionar a aplicação do dinheiro público para áreas prioritárias, como Saúde e Educação. Os grandes eventos são fundamentais para a cidade, e a Prefeitura vai trabalhar para que eles se tornem autossustentáveis.
Em 2018, a Prefeitura diminuiu o número de autorizações para desfiles de blocos.
Na verdade, esse ano mais blocos estão autorizados a contagiar os foliões pelas ruas da cidade. Em 2017, a Prefeitura do Rio autorizou 577 desfiles, número que aumentou para 600* em 2018. Além disso, 28* novos blocos entraram para a programação do Carnaval na cidade. Confira as novidades e divirta-se!
A verba que foi tirada do Carnaval não tem destinação definida.
O dinheiro que a Prefeitura deixou de investir no Carnaval foi realocado para as creches conveniadas, que passaram a receber o dobro do poder público municipal. As creches recebiam, mensalmente, R$ 300 por criança, e agora têm à disposição o dobro disto: R$600 mensais per capita.
O orçamento para o Carnaval 2018 inviabiliza a realização dos desfiles.
Apesar das dificuldades, a Prefeitura, através da Riotur, conseguiu atrair um investimento recorde da iniciativa privada: foram R$ 38,5 milhões. Os desfiles vão acontecer normalmente, e serão um grande espetáculo para os cariocas e turistas. Além disso, a administração municipal procurou parcerias para melhorar a estrutura do Carnaval de rua por toda a cidade. Na Intendente Magalhães, que recebe os desfiles da Liga Independente das Escolas de Samba do Brasil (LIESB) e da Federação dos Blocos Carnavalescos do Estado do Rio de Janeiro (FBCERJ), a iniciativa privada investiu R$ 3,5 milhões em melhorias como aumento da iluminação e da sonorização dos desfiles. A Prefeitura vai instalar 32.560 banheiros pela cidade, e 1500 controladores vão ajudar a organizar o trânsito durante os dias de folia. Para aqueles que exagerarem na dose e no caso de qualquer eventualidade, estarão disponíveis cinco postos de saúde, 130 ambulâncias e 150 maqueiros. O investimento total da Prefeitura neste Carnaval supera R$ 60 milhões.
A Prefeitura cortou do Carnaval para investir em propaganda. 
Neste momento, a administração municipal avaliou que parte dos recursos destinados ao Carnaval seriam melhor aplicados no aumento do repasse às creches conveniadas. Nenhuma parte desta verba foi utilizada para propaganda. Toda propaganda do Carnaval e do Réveillon foi viabilizada por patrocinadores.
O Carnaval do Rio de Janeiro perderá espaço e não será como em outros anos.
Os investimentos da Prefeitura do Rio e da iniciativa privada são suficientes para garantir um Carnaval tão bom ou até melhor do que as edições passadas. Mesmo com as dificuldades financeiras enfrentadas pelo município, os cariocas podem ficar tranquilos pois a folia está garantida, e a Prefeitura vai oferecer uma estrutura compatível com a grandeza do evento. A festa deste ano tende a repetir o sucesso do Réveillon, que teve uma ocupação recorde da rede hoteleira da cidade, com 98% de ocupação. Para o Carnaval, a expectativa da rede hoteleira é que 100% dos quartos sejam ocupados.
A Prefeitura quer acabar com o Carnaval carioca.
O Carnaval é um patrimônio do Rio de Janeiro e dos cariocas, e a Prefeitura vai oferecer todas as condições para que essa festa popular seja sempre um motivo de orgulho para todos. Foi feito um investimento enorme no evento por parte da Prefeitura, a única diferença é que a prioridade mudou: dinheiro público vai, prioritariamente, para Saúde e Educação, enquanto os grandes eventos, que também são importantes para a cidade, se viabilizam com a captação de recursos na iniciativa privada. O Réveillon deste ano bateu recordes, e para o Carnaval esperamos um público ainda maior, com 1,5 milhão de turistas estrangeiros e mais de 6 milhões de foliões.
A Prefeitura é contra blocos de rua.
A Prefeitura do Rio entende que os blocos fazem parte da essência do Carnaval carioca, e não tem a menor intenção de coibir essa manifestação tão arraigada na cultura da nossa cidade. Pelo contrário, este ano foram concedidas mais liberações para os blocos, e estamos qualificando a estrutura disponível para os foliões: serão 32.560 banheiros espalhados pela cidade, cinco postos de saúde, 130 ambulâncias e 150 maqueiros prontos para qualquer eventualidade. O Carnaval + Legal vai colocar 3.375 agentes de segurança privada nas ruas, e cinco centros com no mínimo 70 câmeras para monitoramento e dez torres de segurança para a Guarda Municipal e a Polícia Militar, além de todo o aparato tecnológico do Centro de Operações Rio (COR). Todas essas melhorias foram possíveis graças ao investimento da iniciativa privada.