Redação – O que há anos parecia impossível, ilógico, agora se apresenta como uma realidade próxima de ser concretizada: Lula atrás das grades. Realidade/pesadelo para aquele que foi um dos maiores líderes políticos do mundo. O STF-4 julga hoje (26) mais um recurso dos advogados do ex-presidente. E no próximo dia 4, é a vez do STF – Supremo Tribunal Federal bater o martelo ao julgar outro recurso, referente ao habeas corpus. A questão é: Lula fez ou não por merecer as condenações e essa irreversível caminhada rumo ao sistema penitenciário do País?
Os ministros do STF, grande parte deles indicados pelo então presidente, não parecem dispostos a ser benevolentes com os atos ilícitos do petista, ainda que, estranhamente, possa parecer que estejam postergando decisões que confrontam teses de teor jurídico e normativas constitucionais ao permitir que Lula continue livre e com passaporte disponível. No entendimento popular, é quase uma concessão de fuga não oficializada, típico “lavar de mãos”. Não é bem assim. Vale outro jargão: “A Justiça tarda mas não falha”.
O povo também quer saber qual é a diferença entre julgar Lula e um criminoso comum, a partir da análise de que ambos teriam cometidos rombos no erário público e, com isso, causado até mortes (pela incapacidade operacional das unidades de saúde sucateadas por causa da roubalheira pública). Enquanto os comuns são trancafiados celeremente, a cada dia parece mais difícil encarcerar o ex-presidente.
Lula sequer pode se arvorar como líder nacional injustiçado e perseguido tenazmente pelas autoridades, pois sua imagem está mais suja do que “pau de galinheiro”. Compará-lo a Nélson Mandela, dizem opositores, “é agressão à moralidade pública”. Mandela foi preso apenas pela sua inegável liderança junto aos povos africanos, sem nenhuma mácula ilícita. Situação inversa à de Lula.
Mandela cumpriu longa pena e ganhou liberdade disposto a reverter a injustiça sofrida. E conseguiu se eleger presidente. Mas ele, Mandela, sempre teve trunfos inocentes em mãos, provas cabais de que foi vítima de explícita perseguição política. Decididamente, não é o caso do petista Lula. Mesmo porque, caso venha a cumprir a sentença imposta pela sessão anterior do STF-4, reclusão de 12 anos e um mês, ao sair do cárcere Lula já não terá qualquer ânimo de abraçar causas políticas, por conta da idade avançada, quando os homens voltam a ser crianças.
Em síntese: se Lula for preso, e tudo indica que será, será o fim inglório do seu poder e da nefasta influência petista, ainda hoje com ramificações perniciosas Brasil afora. Muitas, felizmente, já neutralizadas pela Justiça e corrente de vaias e ovadas com que a caravana do PT, do ex-Rei Lula, tem sido saudada nessas incursões de caráter inegavelmente audacioso. Naufrágio drástico de quem um dia reinou soberano…
Editor-Geral