Dicas de prevenção ao tráfico de pessoas e ao contrabando de imigrantes estão sendo distribuídas até esta quinta-feira (24), na capital de Roraima, Boa Vista, e em dois municípios do estado: Pacaraima, na fronteira com a Venezuela e Bonfim, que faz divisa com a Guiana. O objetivo do material está disponível em cinco línguas – é orientar os imigrantes e brasileiros a identificar esse tipo de crime e as diferentes formas de aliciamento. Desconfiar de propostas de emprego fácil e lucrativo, realizar pesquisa sobre o contratante antes de aceitar qualquer tipo de trabalho. além de informar a parentes e amigos o endereço e o telefone de contato na cidade para a qual está viajando, são algumas dicas do folheto. O imigrante também é orientado sobre sinais de que está sendo vítima de crime de tráfico ou contrabando.
Denúncias sobre casos de tráfico de pessoas, contrabando de migrantes, tráfico de mulheres e outros crimes semelhantes às autoridades brasileiras, podem ser feitas pela central do disque 100 ou pelo número 180, a ligação é gratuita. “Os folhetos apresentam, em linguagem simples, direta e em vários idiomas [português, inglês, francês, espanhol e creole, dialeto haitiano] situações de alerta, onde criminosos recorrem à ameaça, ao uso da força ou a outras formas de coerção para obter o consentimento de uma pessoa para fins de exploração”, afirma a diretora do Departamento de Migrações do Ministério da Justiça e Segurança Pública , Lígia Lucindo. Além da pasta, a Organização Internacional para as Migrações e a Polícia Federal, também participam da campanha informativa.
As orientações fazem parte da semana em que é lembrado o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças – 23 de setembro.
Edição: Valéria Aguiar