Cadela entra em pânico ao ouvir foguetes e salta de prédio em Goiânia

Tina, nome da cadela, só não morreu porque os moradores improvisaram rede com lençol. O fato foi comemorado não apenas em Goiânia, mas Brasil afora...

Da Redação/veiculosdahora – As redes sociais se agitaram hoje (1) com a exibição de vídeo no Facebook sobre a aventura, com final feliz, de uma cadela da raça Shih Tzu. O animalzinho havia sido deixado sozinho no apartamento e simplesmente resolveu saltar de um prédio em Goiânia, apavorado com a eclosão de fogos de artifício comemorativos ao primeiro dia de 2018.

O vídeo, exibido no Facebook, mostra o exato momento em que a cadela passou pela grade da varanda e simplesmente saltou dali para a morte. Mas foi salva pela pronta intervenção dos moradores do prédio, que improvisaram uma rede com lençol, e assim ela nada sofreu ao despencar do terceiro andar.

O dono da cadela, Jean Carlos Silva, disse que ela se chama Tina e tem 11 anos. Contou aos jornalistas de sites e da TV Anhanguera ter saído apenas para fazer compras num mercado próximo ao prédio.  Segundo relatou, Tina já evidenciara nervosismo com a sequência de foguetes desde as primeiras horas da manhã.  Só não imaginou que ela fosse forçar a passagem pelo espaço aberto do vidro da sacada e saltar.

Conforme mostra o vídeo, que logo viralizou nas redes sociais, sendo compartilhado por entidades ligadas à proteção de animais, os moradores também se desesperaram ao ver tina agarrada às grades da varanda, prestes a cair. Todos comemoraram efusivamente quando ela saiu ilesa da queda.

Alguns ecologistas afirmam ser comum situações do tipo, principalmente em épocas festivas, com eventos pirotécnicos. Salientaram a alta percepção auditiva de determinados animais, principalmente cães, o que significa o seguinte: o barulho de uma simples bombinha, para eles, equivale a estrondo fortíssimo, causando pânico e completa desorientação.

“Imaginem então quando seus tímpanos captam o pipocar simultâneo de incontáveis foguetes por minutos seguidos. Para eles, é uma tortura. Simplesmente isso. Foi o que aconteceu com essa cadelinha em Goiânia”, disse Alexandrina Maria Gomes ecologista residente em Belo Horizonte-MG, uma das fundadoras da Sociedade Metropolitana Protetora dos Animais.

Alexandrina ainda recomendou a adoção de cuidados especiais com os animais. “As pessoas, ao saírem de férias, costumam deixá-los trancados em casa ou apartamentos, na crença de que eles estarão bem, pois disponibilizam água e ração. Isso é insuficiente: os bichos ficam estressados quando sozinhos por dias seguidos. Já aconteceu de vários morrerem; inclusive, de fome e sede”.

(Com informações do Estado de Minas)

 

 

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