Ainda que a corrida eleitoral em Cuiabá-MT não tenha emitido sinal oficial de largada, o cenário dos favoritos ao Palácio Alencastro já encampa forte preferência pelo nome do deputado estadual Eduardo Botelho, do União Brasil [por enquanto]. Isso porque, se o governador Mauro Mendes – padrinho do também pré-candidato, deputado federal Fábio Garcia (UB) – insistir em apoiar seu pupilo ao Palácio Alencastro, Botelho pode debandar dessa sigla à procura de abrigo em nova agremiação partidária.
Ultimamente, em várias pesquisas de intenção de votos, Botelho registra preferência do eleitorado perante alguns dos concorrentes ao páreo eleitoral na capital cuiabana (atual vice-prefeito, José Roberto Stopa, deputados federais Abílio Jr., Fábio Garcia, e deputado estadual Lúdio Cabral, do PT). São esses os nomes mais citados na mídia e nas bases eleitorais do município.
Inicialmente, o também deputado federal Abílio Jr. se mantinha invicto na liderança, mas foi perdendo esse posto gradualmente. A análise de especialistas políticos é de que Botelho continue se valendo de sua reconhecida popularidade no município cuiabano e em outros de MT para avançar com seu projeto de administrar o município.
Um outro trunfo de Eduardo Botelho, publicamente exposto em sua biografia parlamentar, se relaciona à lista de serviços prestados nas áreas social e de infraestrutura. O presidente da ALMT é também considerado hábil estrategista político, fato demonstrado quando intermediou apoio ao governo estadual para salvar MT da falência, no ato da posse do atual governador Mauro Mendes no primeiro mandato.
Não fosse o importante apoio da ALMT e do Judiciário, Mendes teria dificuldades extremas para levar a efeito as ações impactantes que enxugaram a máquina administrativa e recolocaram o Estado no eixo desenvolvimentista.
FATO NOVO PODE PROMOVER REVIRAVOLTA
A despeito de reviravoltas inusitadas que possam acontecer, por enquanto Botelho marcha tranquilo para oficializar sua candidatura à Prefeitura. Mantém-se numa posição pra lá de cômoda, evitando hostilizar nomes. Mas é possível – nunca se pode descartar isso – que surja um outro nome forte mais adiante, capaz de ofuscar os projetos já colocados, incluindo o de Botelho.
Ainda na previsão dos veteranos em campanhas políticas, algum dos atuais pré-candidatos também pode consolidar projeção fenomenal, sobrepujando a liderança de Botelho. O tão falado fato novo é sempre uma arma poderosa em qualquer disputa política.
No geral, qualquer campanha protagoniza dança de cadeiras que reserva surpresas contínuas. Constitui-se numa espécie de roda-gigante, com sobe/desce intermitente.
ENFIM…
Vamos continuar observando e torcendo para que o melhor nome à Prefeitura seja o escolhido pela população. Cuiabá merece e aguarda ansiosamente por isso…
Por JCQ, editor