Tudo parece calmo, até que a sirene toca. Os bombeiros militares, então, são acionados e, a partir daí, começa a corrida contra o tempo para apagar o fogo e, principalmente, salvar vidas. Os profissionais, que são responsáveis pela execução das atividades de prevenção, salvamento e combate a incêndio nos aeródromos e edificações, têm sua data lembrada no dia 2 de julho, em alusão à criação do Corpo de Bombeiro Militar da Corte, em 1856.
A Força Aérea Brasileira (FAB) possui atualmente, em seu efetivo, 685 bombeiros militares, distribuídos em 16 Aeródromos e Unidades Militares, que integram o Serviço de Contraincêndio da Aeronáutica, implantado em 1967. Desde 1980, no entanto, esse Serviço mudou a nomenclatura para Sistema de Contraincêndio da Aeronáutica (SISCON).
O SISCON tem como Órgão Central a Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA) e funciona no período de 24 horas, com viaturas contraincêndio, bombeiros com equipamentos de proteção individual, com o objetivo de realizar a proteção das aeronaves que operam nos aeródromos, salvaguardando a tripulação e os passageiros.
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Outro fator relevante foi a aquisição do novo agente extintor Líquido Gerador de Espuma (LGE) de eficácia “Nível C”, com poder de extinção de fogo comprovadamente maior em uma emergência aeronáutica, fato que proporcionou uma redução na utilização de carros contraincêndio e de recursos humanos em ocorrências, sem afetar a segurança operacional de nossos aeródromos.
Atuação
“Por fim, após o extinção do incêndio, a Equipe de Resgate ainda realizará o Atendimento Pré-Hospitalar (APH), através de manobras e técnicas, previstas em Protocolos Internacionais e nacionais, realizando métodos de triagem, fazendo a retirada de ferragens ou outros materiais que estejam sobre as vítimas e o transporte de pacientes para um local seguro, para o devido cuidado dos profissionais da saúde (Equipe Médica). Proporcionando toda a proteção necessária ao combate ao incêndio e salvamento de vítimas, cabe ainda à equipe reunir, discutir
Conforme o militar, a atividade já é por si só um desafio diário, pois tudo deverá ser feito com segurança, por mais simples que seja uma emergência, sendo aeronáutica ou não. “O trabalho exige uma rotina de treinamento árduo, equipamentos específicos e emprego de técnicas operacionais no cumprimento de nossa principal missão: salvar vidas! Apesar de ser desafiador, é muito gratificante”, pontuou o Graduado
Um dos episódios mais marcantes para o militar foi o incêndio, em 2018, na vegetação da Academia da Força Aérea. “Na ocasião, como as condições de clima favoreceram a expansão do incêndio, o Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio da Academia precisou utilizar todos os recursos disponíveis, com pessoal, material e equipamentos. Foi um evento que durou aproximadamente oito horas, até que o local estivesse controlado. Me marcou bastante o trabalho desgastante, porém recompensador da ação”, relembrou.
Formação
Fotos: SISCON