Benzedor de mortos explica a nobreza divina dessa missão de fé…

Nenhum defunto baixará à sepultura sem ser ungido por orações desse grupo fantástico. Trabalho caridoso teve início em 2015 e agrega corrente de adeptos
CUIABÁ-MT – Edgar Casemiro é um dos ministros da Capela Nossa Senhora do Bom Conselho, situada na área central da capital. Foi coordenador desse templo religioso durante anos.
Ele explica que o grupo dedicado a orar pelos mortos trabalha sob agendamento (via WhatsApp). E diz que, a cada dia, surgem mais adeptos.
“Somos constituídos por mais de 90 pessoas. Atuamos diretamente nas funerárias da capital. Por vezes, atendemos também em hospitais e mesmo nas residências, se acaso formos solicitados pela família. Nem sempre um padre pode estar presente”.
Créditos: JCQ
Conforme Edgar, trata-se de um trabalho voluntário, sem ônus de qualquer espécie. Mas compensa pelo apoio caridoso ofertado nos momentos de dor – destaca.
“É um ato tipicamente caridoso. Orar pelos que partiram reconforta a alma de quem se foi, além de apaziguar a dor de familiares e amigos”.

 

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

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