Parece que ainda ouço o conterrâneo Beto Guedes {e a notável banda 14 Bis} cantando essa música. Bons tempos de boemia em Montes Claros, com lânguidas serenatas às garotas cobiçadas e muito banho-surpresa, via baldes d’água traiçoeiros. Ninguém consegue agradar a todos, descobrimos nesses percursos poéticos…
A música em questão vai ao fundo da importância que os amigos representam na vida de pessoas. Muitas, aliás, se valem deles como uma ponte de referencial motivador. Isso porque, nos momentos mais difíceis, são eles, os legítimos amigos, que sempre nos estendem as mãos, sem se arvorar de juízes implacáveis. Exemplos não faltam, jamais faltarão…
Posso dizer, seguramente, que constituí uma legião admirável de amigos em terras cuiabanas, e nominá-los aqui seria interminável, sob pena de cometer alguma injustiça, omissão. Todos tão presentes, solidários, companheiros…
Amigos sinceros são os responsáveis diretos pela substituição de lágrimas ou ansiedades em sorrisos de plena confiança. Agradecimento é a única palavra que consigo associar para melhor expressar isso.
Abaixo, um dos meus amigos-irmãos, o também mineiro Sander Fernandes. Os que o conhecem sabem o quanto ele é especialmente fraterno no cultivo atencioso das amizades que tem no foco existencial.
“O estranho e bom Sander”, figura pra lá de emblemática, querida ao extremo, é prova viva de que as boas amizades ainda são realidades de prática contumaz. Afinal, vivemos num mundo corroído por egoísmos devastadores dos antes inatingíveis sentimentos inerentes à espécie humana.
A presente homenagem a Sander também abrange o coletivo de amigos que angariei por aqui. Mais ainda: é um conselho para quem tem amigos e nunca consegue ter tempo mínimo para valorizá-los. Uma boa amizade é joia de valor inestimável, nunca se esqueçam disso!
João Carlos de Queiroz