André Garcia Santana – A Prefeitura de Cuiabá inaugurou cinco pontos de ônibus em 2019. As entregas são fruto de parceria público/privada, firmada pela Lei Adote um Ponto (6.154/2016), e correspondem a quatro paradas no padrão “Alencastrinho”, na região central, e um no modelo container, instalado em frente ao Hospital Municipal de Cuiabá – HMC, no Ribeirão do Lipa.
De acordo com a secretária adjunta da Secretaria de Mobilidade Urbana, Luciana Zamproni, o primeiro modelo se assemelha a parada da Rua Joaquim Murtinho, nos fundos da Basílica Senhor Bom Jesus. Os abrigos foram instalados em frente à Câmara Municipal, ao Estádio Eurico Gaspart Dutra (Dutrinha), ao Asilo Santa Rita e na Rua Ramiro Noronha.
Já o segundo tipo é inspirado na Estação Alencastro e na parada em frente ao Shopping Pantanal, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA). Nestes casos a estrutura conta com placas solares, pontos de USB, minibiblioteca, jardim suspenso e isolamento térmico.
O secretário da Pasta, Antenor Figueiredo, afirma que o prefeito Emanuel Pinheiro priorizou estes dois modelos distintos por conta da viabilidade de sua implantação. Sendo assim, até o próximo ano, a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) deverá substituir 200 pontos pela Capital, sanando o problema de paradas com defeito.
Seguindo a proposta de reaproveitamento de containers, a Semob finaliza nos próximos 15 dias a revitalização do ponto da praça Maria Taquara. A parada da Praça Ipiranga, por sua vez, terá as obras iniciadas na segunda-feira (14) e tem previsão de entrega de 90 dias.
Cuiabá conta atualmente com 2.500 pontos de ônibus, divididos entre abrigos e placas de indicação de parada dos coletivos.
Parceria com iniciativa privada
Figueiredo reforça que nestes casos não há gastos para a gestão, uma vez que os investimentos são feitos por empresas que participam do certame de seleção. Todos os pontos serão construídos por meio do processo de chamamento público, no qual a iniciativa privada é incentivada a aderir à política denominada “Adote Um Abrigo”.
Por meio dessa dinâmica, empresas conquistam o direito legal de explorar o espaço com o uso de publicidade, à medida que também assumem a responsabilidade de zelar pelo lugar, com as devidas manutenções necessárias.
Ele explica ainda que todo o trâmite é realizado por meio da adesão de empresas a um termo de cooperação, que resulta na construção dos pontos. “O prazo mínimo para exploração é de cinco anos, podendo ser prolongado conforme a legalidade dos trâmites institucionais”, finaliza.