Rafaela Maximiano – A consolidação de uma cultura de avaliações externas, concebidas com o objetivo de aferir a qualidade do ensino, é uma das principais conquistas da área educacional dos últimos anos pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Lazer de Várzea Grande. Prova disso foi a presença de 80 escolas municipais e ao menos 750 alunos participando nesta terça-feira (12), no Várzea Grande Shopping, da III Mostra de Práticas Bem Sucedidas da Rede Municipal de Ensino de Várzea Grande.
“Trouxemos para o palco do shopping uma mostra de toda produção educacional bem sucedida que tivemos nas escolas da rede municipal de ensino deste ano. Os corais, os grupos musicais e de dança, as peças teatrais, entre outras ações desenvolvidas em atividades extracurriculares, que inclusive já se apresentaram em outros palcos, a exemplo da Assembleia Legislativa, Detran, Câmara de Vereadores, escolas municipais, entre outros. Todas apresentações extremamente profissionais e que demonstram o aprendizado que vai além da sala de aula e forma cidadãos”, explicou o secretário municipal de Educação, Cultura, Esportes e Lazer de Várzea Grande, Sílvio Fidelis.
Fidelis ressalta que além da divulgação e socialização de práticas de ensino bem-sucedidas, resultantes das formações ocorridas durante o ano letivo de 2017, foi possível apresentar a toda sociedade várzeagrandense o processo de disseminação das avaliações externas implantado no município de Várzea Grande. “Esse processo de avaliação externa permite verificar o cumprimento da aprendizagem do aluno cidadão, além do mais, as avaliações externas possibilitam às escolas traçar um diagnóstico de seu aproveitamento escolar e desenvolver estratégias para o enfrentamento dos problemas que estejam afetando o desempenho dos estudantes”, detalhou o gestor da pasta de Educação.
Além das apresentações pedagógicas e culturais as escolas promoveram no piso térreo do Várzea Grande Shopping, uma exposição por banners, mostrando todas as ações bem sucedidas que tiveram durante 2017 e não puderam ser trazidas pessoalmente. “Podemos citar como exemplo o trabalho com alunos deficientes, projetos de leitura com o fomento de bibliotecas nas unidades escolares, danças urbanas, campanhas de conscientização contra discriminação racial, e uma infinidade de temas que integram o Programa de Formação Espaço de Saberes, e têm a finalidade de fomentar a discussão de propostas de superações dos desafios de aprendizagem enfrentados pelas Unidades de Ensino do Município”, disse a superintendente pedagógica, da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Lazer de Várzea Grande, Gonçalina Rondon.
“Foram apresentações de trabalhos pedagógicos da Rede Pública Municipal, buscando a integração e cooperação das Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB) e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) para a melhoria da qualidade de ensino. O evento faz parte das ações previstas pelo Plano Municipal de Educação (PME), que visam garantir meios e espaços permanentes de divulgação, discussão e compartilhamento de experiências pedagógicas do Ensino Fundamental”, explicou a coordenadora.
Para a diretora da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) “Salvelina Ferreira da Silva”, Neila Batista de Almeida, a maior vantagem das atividades extracurriculares são as mudanças de atitudes e de interesses dos alunos pela educação. “Temos há quatro anos o coral ‘Canto e Encanto’ formado por 44 alunos da pré-escola ao 5º ano, e, a cada dia mais crianças querem fazer parte. A atividade promove a integração dos alunos com a comunidade e diversas instituições pedem a nossa presença em eventos. O sucesso da atividade estimula os alunos a continuarem ensaiando e estudando”, garantiu a diretora.
A Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) “Jayme Veríssimo de Campos Junior”, do bairro Nova Várzea Grande, trouxe para o palco do shopping não somente a apresentação de hip hop, mas também a exposição do projeto que desenvolve na unidade escolar “Ler por Prazer”. “O grupo de dança formado por 16 alunos surgiu em uma Festa da Primavera que fizemos na unidade e foi sucesso, não só para a comunidade escolar, mas para a aprendizagem dos alunos. Através da dança urbana nossos jovens estão podendo expressar seus pensamentos e sentimentos”, contou a diretora da unidade, Graziela Cristine Marques.
Já a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) “Lúcia Leite de Campos” acrescentou nas atividades extracurriculares a inserção dos alunos com deficiência, familiares e a comunidade escolar. “Escolhemos entre diversas ações bem sucedidas uma apresentação de siriri. Não somente por que fala da nossa cultura, mas também por que traz entre os integrantes alunos deficientes, pais e integrantes da comunidade escolar, que fazem questão de participar das atividades e ensaiar junto com os alunos o que firma o vínculo familiar, aluno, escola e comunidade”, explicou o diretor Athaír Tavares.